Valencianas, disco de Alceu em parceria com a Orquestra Ouro Preto, é o exemplo disso. Um belo recorte de seu trabalho adaptado pra um concerto. Sim, Alceu Valença e música clássica, quem diria? Tudo junto e misturado sem deixar de lado a responsabilidade em não perder a essência popular pernambucana, principal característica de sua trajetória musical. Parece muita informação, eu sei, mas não é. É certeiro e sorrateiro.
É suave ao mesmo tempo que é cortante. E tem gosto doce ao passo que é travoso feito a carne de caju que ele tanto canta. Sim, sou suspeita, essa mistura me ganha desde que ouvi Quinteto Armorial pela primeira vez e fiquei atônita por horas tentando entender a imensidão daquilo tudo.
Quantos mundos cabem naquelas canções? E nessas? Onde estou e pra onde elas me levam a partir de agora?
Não sei. Só sei que enquanto houver música em mim, a vida segue cheia de esperança!
2 comentários:
Uau! Parece que essa música foi feita por anjos! E é muito você, mocinha... sublime e saltitante. carnavalesca e caseira. Doce e travessa, uma mistura pra lá de perfeita. Cade você, Aninha?!?!! Apareça!
Beijos, Duda.
!!! que belo! Que bom você! estou aqui: sublime e saltitante, carnavalesca e caseira. Bingo!
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