Parece um pequeno samurai e sabe lidar com encantamento. Ri meio sem jeito, olha no olho e repete alguma palavra que falo achando graça. E repete de novo e diz que não temos que nos preocupar com nada. Que ninguém tem. Queria eu essa leveza toda da não culpa e nem desculpa. O só ser. E ir e vir. Permanecer sem peso, sair sem grandes demandas. Meio menino, meio criança e um completo galante urbano. Pulsos firmes e sem amarras. E um emaranhado de cabelo que se perde no vento, da praia ao Centro. E mais um riso e um risinho. E o corpo inteiro tentando convencer de algo que nem se sabe mais o que é com o passar absurdo das horas e da embriaguez da madrugada.
Samurai solto nesse abismo feroz e intranquilo chamado infinito.
Um comentário:
:)
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