segunda-feira, abril 09, 2012

Bons Ares - 24.03 y 25.03 - O início do fim!

24. 03 - Delta do Tigre



Mitre

 Hoje foi dia de conhecer o rio Tigre! Quase que fizemos a bobagem de ir em um dia de semana, por sorte, lemos algumas coisas antes e vimos que o Tigre funciona com mais brilho nos finais de semana, que é quando as atividades ficam abertas: feirinhas, restaurantes e parque!


                                     



Pra chegar até o Tigre você pode pegar um ônibus pra Retiro e de lá tomar um trem que vai direto. A outra opção ( e mais divertida), é pegar o ônibus até Retiro, de lá pegar o trem até a estação Mitre e de lá tomar o Trem de La Costa, que faz um roteiro turísco até chegar no destino final. Foi o que fizemos! Você paga 16 pesos e pode ir parando nas estações pra conhecer e a cada meia hora, pegar novamente o trem! Fizemos duas paradas, primeiro em Barrancas, onde nos deparamos com uma vista linda e vimos um jogo de hockey, depois em San Isidro, onde tinha uma feirinha legal. De lá, seguimos para o Delta do Tigre.
Ah, conhecemos uma argentina super gente boa que bateu papo com a gente o caminho ineiro! Falamos todo o espanhol que sabemos, e, principalmente, o que não sabemos


Rio Tigre





O Tigre é uma "cidadezinha" bem turística, com parques, restaurantes, feirinhas e vários stands te convidando pra passear de catamarã pelo rio. Assim que chegamos, nos deparamos com uma dessas ofertas, como não somos bobos, preferimos checar se a oferta estava dentro dos preços cobrados. E era claro que não, alí era pra pegar os turistas ansiosos! Logo fechamos um pacote com um passeio de catamarã com duração de mais ou menos uma hora que percorria os rios Tigre, Lujan, Carapachay, angostura,Espera, Sarmiento. O dia tava lindo! E o barco, cheio.



O passeio é bem tranquilo e vai nos mostrando aquele lugarejo tão lindo: casarões enormes, pousadinhas e pessoas fazendo churrasco em suas casas na beira do Tigre. Enquanto isso, a guia foi explicando sobre cada rio que passávamos, mas, de verdade, nos desligamos disso e fomos curtindo aquela paisagem que falava mais do que qualquer palavra.

Voltamos do passeio azuis de fome e fomos atrás de um restaurante pra comer e isso foi uma decepção! Não sei se pela hora - umas 15h - ou se por não ser um lugar preparado pra comer legal,acontece que não nos vimos atraídos por nenhum restaurante! Em todos eles só víamos servindo a Parrillada que é o típico churrasco porteño que inclue rim, intestino e etc.





Demos uma volta pela cidadezinha e encontramos uma padaria com umas media lunas cheirosíssimas. Compramos e demos mais uma volta na esperança de encontrar o tal restaurante. Sem sucesso. Voltamos na padaria e compramos mais várias e fomos comendo no caminho de volta para Retiro!



Detalhe para o obelisco


Quando chegamos em Retiro, fomos andando até a Plaza de Mayo, mesmo com todo mundo dizendo que era meio distante. Gente, estamos passeando! Que graça tem ficar pegando ônibus o tempo inteiro? A gente queria mais era ver a rua e engrossar a canela mesmo!


 Hoje era um dia muito especial para os Argentinos: 24 de março, dia da memória pela verdade e justiça. Segundo Ana (a mulher que conhecemos no trem), todo país precisa ter memória. E foi ela quem nos convidou para a passeata que ia acontecer na Plaza de Mayo, e, claro, lá fomos nós! A praça estava toda tomada por faixas e pessoas relembrando 76, para que nunca mais acontecesse nada igual. Entre gritos,fumaças e batuques, fomos tomados por uma energia boa. O dia caiu com um por do céu por entre os prédios e pessoas pintadas de vermelho!


Voltamos pra Palermo e escolhemos o jantar de despedida no Lo de Mi Hermano!


Pedimos uma provolleta de entrada e um Lomo com Pimenta negra. Voltamos pra casa com a missão de fechar a mala e terminar a Rosca Gelada!

25.03 - despedida


 Às dez horas da manhã teríamos que liberar o apartamento para a limpeza, pois no outro dia cedo iriam receber novos hóspedes. Acontece que nosso vôo só era às 20h. Acordamos cedinho, organizamos os detalhes finais e fizemos o check out. Como Santiago - nosso porteiro - ficou nosso camarada, ele sugeriu que deixássemos as bagagens no Ap e só pegássemos quando fôssemos partir para o aeroporto! Feito! Saimos despreocupados, fomos na feirinha da Armenia (aquela que só acontece nos finais de semana) e nos deparamos com uma feira enorme judáica. Era comida que não acabava mais!!! Além da feirinha tradicional, tinham zilhões de barraquinhas com a gastronomia de lá, além de stands pra fazer maquiagem típica e etc.



Ah, encontrei com alguns feras na feirinha, tomei até um drink com o Wood!


Fui atrás da bolsa da mafalda que tinha visto na primeira vez que passamos nessa feirinha, lá no início da viagem, e a moça não tinha ido! Já estava na hora do almoço e escolhemos o restaurante do Guido (aquele da entrada maravilhosa), mesmo sem ser de carne, pra nos despedir de BsAs.

Chegamos lá e demos com a cara na porta. Ele tava fechado! Fiquei chateadinha, tava com água na boca só de lembrar daquelas delícias. Seguimos para o lado de casa e paramos em um restaurante que passávamos na frente todo santo dia. Ele estava sempre cheio, mas nunca paramos. Por falta de opção e de saco de ficar catando um lugar que tivesse aberto para almoço em um domingo, acabamos sentando lá mesmo. É isso mesmo! Lojas e restaurantes fechados às 13h de um domingo.






 Pedimos uma empanada de entrada, uma massa e um corte de carne. A empanada de queijo e cebola tava muito boa, a carne tava dissolvendo na boca, mas a massa deu uma empanturrada! Saímos de lá e voltamos na feirinha - eu, com a maior esperança que a moça da bolsa tivesse chegado pra eu gastar o restante dos pesos - Que nada! Nem sombra dela!


Rodamos por alí e compramos o restante dos presentes: o kaleidoscópio olho de peixe (um pra gente e um para as crianças) e eu parei em uma barraquinha só com bijus em metal e pedra, de chorar de tão lindo! E foi lá mesmo que torrei o restante dos pesos: anéis, pulseiras pra mim e para as cunhadas, colares e etc. Alegria! O dia começou a cair e era hora de pegar as bagagens e partir para o aeroporto de Ezeiza. Chegamos umas 2 horas antes por conta do processo de imigração e também porque queríamos passar no duty free, ou melhor, na casa da alegria!


As meninas que se deram bem, tudo que eu via eu falava: eita, jôjô e Manu vão amar isso. Resultado? Voltamos com dois pacotes enormes de guloseimas para as meninas e para as crianças grandes!

Pegamos nosso vôo e chegamos no Rio de Janeiro no final do domingo com aquela sensação nostálgica de viagem delícia!

E que venham as próximas!


.:Em breve posto as fotos no picasa:.


.: as anotações para o blog foram feitas entre guardanapos e papel com as dicas de viagem. Pontuando as principais coisas do dia para fazer esse diário que vai se transformar em um diário não virtual, juntamente com as fotografias reveladas. 


Presente para a posteridade! :.


Na ponta do lápis:


Trem para Mitri : 1,5
Trem de La Costa: 16
Passeio de catamarã: 40 por pessoa
Esqueci de anotar os valores das refeições! 




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