Saber chegar de mansinho em terreno novo é tão sadio, completei meu pensamento.
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Pernas e braços de polvo tentando desesperadamente abraçar as pessoas, todas. Quanto mais, melhor. Melhores amigos por conveniência a todo tempo, incessantemente. Brincadeiras mais sem graça que as do tio Carlinhos. Uma falta de noção natural e despercebida, pela tentativa de sutileza. Se alastrar. É isso, esse verbo: alastrar, desejo insaciável. E acabar se queimando no próprio fogo. Ou no purgatório imperdoável da fofoca, o acerto de contas no "juízo final".
Sorriso estampado na cara pra uma fotografia. Lágrimas e coração perturbados no breu da cama fria.
Eu queria poder mergulhar e puxá-lo de volta. Mas não cabe a mim. Queria que fizessem isso por ele, de verdade, até compreender que não dá pra salvar quem sequer sabe ou aceita que precisa de uma bóia.
Alguém bacana que tá sempre por ai, mas nunca inteiro, dentro de si.
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