segunda-feira, novembro 30, 2015

Até a última casquinha

O machucado se abre e sangra. Sangra de escorrer, como deve ser, como faço por onde. E se não for assim eu não quero. Arranco casquinha por casquinha só pra sentir a ardência de cada uma. Uma a uma. Fria e calculista na minha própria causa. Até não haver mais casquinha alguma pra ser arrancada e me restar, tão somente, ir embora. 

Amor é um negócio que não tem cabimento ser meia bomba. Dor também não.

Nenhum comentário: