terça-feira, dezembro 09, 2014

Oxum, dona do ouro

Pode parecer coisa pouca, mas tive um dia redondinho de conclusão de percurso e missão comprida, cumprida, "sem saber o motivo". Um dia cheio de ressaca e tão mega produtivo, com pequenas sementes plantadas pra colher, logo logo, um monte de coisa importante. Lembro que no fim do dia, ainda trabalhando, acabada de cansada mas cheia de boas intenções, pensei sorridente depois de um ocorrido: "meu santo é muito forte mesmo". E ele é. E não era por acaso, não. Hoje foi dia de Oxum. Que é minha mãe e orixá guardiã no candomblé. É quem me guia, junto com Ogum e outros comparsas, mesmo sem eu ver. Também não foi a tôa os mais de 300 giros que dei de madrugada, rodando sequencialmente nos afoxés e ijexás sem titubear, passos marcados e fortes, talvez os mais perfeitos que eu já tenha feito na vida, sem perder o eixo, mesmo com tantas cervejas na cabeça. E tudo faz sentido. Sempre faz. A gente que às vezes custa a perceber.





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