segunda-feira, junho 14, 2010

Último apelo

O não te ver tantos dias causa uma doermência tão burra e acostumada quanto te ver esporádicamente, tentando, em vão, retomar alguma coisa que parou e que para sempre no mesmo ponto. No mesmo ponto, sempre deixamos engatilhado para o depois, mas o depois vira tempo perdido e se esquece do antes. Ficamos feito dois semi conhecidos em dia de natal, dando alguns votos de felicidade e olhares perdidos durante o jantar... Preciso te dizer que a solução é drástica, amigo querido: não mais te ver ou te ver mais (inclusive deixo você escolher), mas te ver médio, te ver festa-de-fim-de-ano, te ver olhando de lado, assim, tão assim... Não dá, você é mais que isso, somos mais que isso, e se não consegue de uma vez por todas entender essas coisas, me dê tchau, assim, um tchau sem pena. De colegas de fim-de-ano você está cheio. E eu estou cheia desse teu chovenãomolha. Com todo o meu amor, ainda que antigo, novinho em folha.

2 comentários:

Amanda disse...

eita, quero até te ver mais depois dessa!

Natália Nascimento disse...

:X