Moço bonito, eu poderia passar dias a fio escrevendo sobre a malandragem infantil que te cerca. O emaranhado dos teus cabelos e teus olhos de rio, mar-amar. É que também sou boa de memória, sabe? Me arriscaria a discrever o teu beijo que é doce e quente, que é fogo e lento. Fogo lento, queimando por fora e por dentro. Tua cor de sol, teu sol no coração e nas mãos... mãos firmes. Poderia ainda falar sobre a tua voz que pouco lembro do timbre mas sei do tom, um tom cheio de manha e vontades. Vontade de vida, de mundo, de risco.
Eu poderia tranquilamente, sem te conhecer, falar sobre você.
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