terça-feira, abril 01, 2008

No lençol

Uma cerveja por vez, uma dose ou três.

Ela precisava disso, precisava ficar mais amarga de bebida do que de amor,
da falta de amor, do pouco amor, do seu amor muito, do amor em falta, do amor outro.

Mas não tinha dose, cerveja... Nem nada.

O que restou da noite foram umas páginas de livro,
Coletânea de lágrimas,
O amor
e suas estórias mal contadas.

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