Aquelas flores amarelas caidas estratégicamente na cabeça do fusquinha branco em folha.
Era o que aliviava a paisagem cinza de estacionamento de prédio e onde eu fazia de conta que moro em casa. O senhor de bermuda vermelha penteou, assim, sem a permissão dos meus olhos, como quem faz favor.
Deixando limpo, limpinho. Sem flor, sem amarelo, sem casa, sem nada. Uma branquidão reluzente.
Ele mal sabe que o estacionamento agora, tem cara de estacionamento e só.
Um comentário:
esse texto é real ou tu inventou? ficou ducaralho! fiquei imaginando um fusqiunha toda enfeitado de amarelo, de flor amarela. tem uma árvore em cima,é? beijo, linda. bruno
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