terça-feira, julho 15, 2008

O que falta, não completa. O que sobra, apodrece.


A dor melada em amarelo
Do povo sem chinelo
Faz nas poucas batidas do peito semi-parado
Roupas para um verme:
O verme dos homens do mundo

Dos homens de relógio e caneta

É uma carniceira olhuda, gente-animal
Apanhando todos os dias
Gritando no próprio eco


É que os homens preferem ouvir rock
As moças, passear pelo shopping...


E os mundos seguem em uma eterna desordem forjadamente caduca.


5 comentários:

Confraria do Grito disse...

E além das diferenças entre homens e mulheres ou sociais, ainda existem as milhares de diferenças intímas de cada ser humano. E um mundo único e padronizado para todos se ajustarem a ele.

Anônimo disse...

Uma dor amarela como se fosse um sol que nunca se pôe e fica sempre a mostrar as feridas.

você me fez lembrar dos versos de Thiago de Mello. Versos com muito humanismo e força.

abraço

Anônimo disse...

linda.
:)

eu agora tenho um blog.
www.batombordo.blogspot.com


bjos, florzinha.

disse...

O começo!

Na medida do impossível ... os encontros...

Giovanna Campos disse...

toda vez q venho aq me surpreendo com linhas tão bem escritas.

um beijo.