Eram irmãos. sabe-se lá o por que, mas eram. Nasceram assim e pronto. Mas não passavam os momentos juntos, não passavam os choros e gargalhadas perto, no mesmo riso, na mesma sintonia, alias, acho que a única coisa que passavam, era o arroz ou a carne para o outro em um almoço de domingo. Por uma fina obrigação rotineira.
Com saudades do meu irmão, fui me imaginar pendurada no pescocinho magro dele em Aldeia ou vendo algum filme deitados.
Pra tentar matar minha saudade, inventei de imaginar um amigo meu (que conheço pouco por dentro) com a irmã dele (que eu nunca nem vi, mas sei que tem) e deu nisso.
Não consegui matar a saudade do meu!
2 comentários:
owowow carlinha.
e não diga q a culpa é minha. pq não é.
agora msm ele não ta nem em casa nem aq. ta vendo..
quando a saudade é eterna, o sentimento é verdadeiro.
;]
muitas saudades mesmo!
muito bom o texto, sempre.
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