No andar de cima de meu armário tem um papel pardo enorme que comprei há quase 1 ano. A ideia era escrever nele tudo que pretendo fazer, projetos, ideias legais mesmo que soltas, uma palavra de incentivo, possibilidades dentro de minhas competências. Comprei também um pilot preto pra ajudar nesse brainstorm de mim mesma. Em julho completa um ano que ele tá ali, em branco, se eu nada fizer pra mudar isso. Estou quase largando esse texto aqui pra continuar ele lá, já era alguma coisa... mas sinto frio, sinto sede, sinto sono. "Amanhã sem falta eu faço isso". Amanhã sem falta dou continuidade no livro que é base pra o ensaio que quero fazer. Amanhã. Amanhã é sempre a esperança por um ontem muito falido. Amanhã quem sabe.
Volto a questionar: por onde anda minha criatividade, ponto alto da característica de minha pessoa? Nem esse blog estou conseguindo manter. Paixão. É por isso que sou movida, só que da pior maneira. Se estou apaixonada, não costumo escrever grande coisa. Se não estou apaixonada, não consigo nem escrever. É preciso estar apaixonada e com um rombo no peito, fodida, catando os cacos pra brotar e ser belo. Deveria, então, buscar por isso? O fim daquele livro depende do fim de minha alegria? Seria isso uma crise criativa?
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