sexta-feira, abril 26, 2013

Sobre pontes, cadeados e bicicletas

 

Paris

pra você, mulher que não conheço, e que deu um pití estrondoso no recém marido por ele não ter feito o check in na Torre Eiffel.


Nada contra os casais apaixonados (ou não) que selam seu amor 'eterno' em uma ponte de Paris. Apesar de me perguntar quantos deles ainda permanecem juntos 'além cadeado', que é ad infinitum, não quero parecer descrente com o amor, muito pelo contrário, algumas vezes até penso que roubei o posto de último romântico do Lulu Santos. 


Romântico  mesmo é colocar sua garota no bagageiro enquanto ela te agarra a cintura e cheira teu cangote, selando ali o sentimento bom, o amor (ou o que quer que o valha), apenas  com os movimentos das mãos, sem chave e cadeado. Sem palavras, sem nada. 


Torre Eiffel em sí não é romântica, receber um postal de lá, sim.


O romantismo não é rico e nem carece de luvas (mesmo que não esteja frio)  pra sair bem no registro do instagram para os colegas verem e darem um like na sua pseudo felicidade deprimente. 


Paris, seus postes, o rio Sena e até aquela estrutura giga de ferro podem ser românticas. 


Paudalho também. 



Amsterdam



4 comentários:

julia disse...

totally agree, my love!!!

julia disse...

ps.: eu amo paudalho <3

Jorge disse...

:) The simplicity of true love is the most beautiful thing! Just happens.

Anette Alencar disse...

eu também adoro paudalho, julhinha! infância hahahaha