Faz uns dias que tento psicografar um pedaço de mim, que é você. Não tou conseguindo apenas juntar fonemas aos teus olhos tremidinhos de tensão e carinho, logo eu,que você tanto admira justamente por (
pelo menos) saber usar as palavras com pouco pecado e firmeza, já que vacilo na fala, na lata. Acredito que justamente por isso, a precaução. Não queria decepcionar a quem já usou das minhas orações pouco analisadas na formação da palavra, mas palavras de sensações brotando na ponta dos dedos. Psicografar seria uma maravilha, para que fosse bem preciso os dias, as horas e até os anos. Os olhares e as conversas rotineiras. Os risos, os choros,as brigas e as tréguas, as piadinhas, as caretinhas, o Rio de janeiro e os teus denguinhos... Ah, os teus denguinhos... denguinhos de Mámá.
Queria todas essas coisas vistas por nós em um quadro bonito, a gente sentadinhas no chão com sensações de frango grelhado e o filminho passando com tons pastéis. Um quadro daqueles que cada um entende de uma maneira e a gente provavelmente entenderia igual. cada pedacinho.
Aquilo que é só nosso.
Em nossa homenagem, DISRITMIA tocando no último volume e as duas cantando loucamente.