segunda-feira, fevereiro 28, 2011
Domingo
, e enquanto descobria as miudezas da feira, por entre frios e folhas, pensou -feliz da vida- que não lembrara da última lágrima que entregou aos dias.
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
Morninho feito a manhã
Os olhos ficam grudadinhos mesmo que eu já esteja acordada. O prazer mora em esperar os barulhinhos e toques matinais. Se eles demoram a chegar, logo começo a me mexer aos poucos, viro o travesseiro, troco a posição do corpo, fico de lado e as pálpebras pensam em me fraudar: tremendo. Mas eu não abro. E o não abrir é motivo suficiente para que aos poucos, eu sinta um calorzinho se aproximar, ora pelo pescoço, ora pelas costas ou pelos pés.
É morninho feito a manhã, mas a barriga fica fria e a vontade de sorrir ultrapassa o fazer de conta que está dormindo.
Os olhos se abrem com preguiça: Um, depois o outro. A boca se mantém cerrada, com vergoinha de mulher que ainda não escovou o dente. Mas e quem se importa? No mesmo segundo, os olhos se encontram e se namoram e se abraçam e se tocam. Os olhos se unem e se enrolam e se enroscam.
Os olhos se. Os olhos sim.
Enquanto isso, eu fico querendo prolongar o instante, o rostinho de sono, a voz rouca e manhosa, as brincadeiras inusitadas que só acontecem pela manhã.
O dia do sim, que tem como resultado a soma de cada dia, vai existir por mil motivos que não vou dizer, mas, decerto, um dos mais fortes é saber que terei esse instante mais feliz do dia inteiro, todos os dias!
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
Meu primeiro poeminha escrito
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