segunda-feira, novembro 28, 2011

Se deslocar: um teste de paciência

Caminhar deveria ser a coisa mais natural a ser feita no dia-a-dia. Mas não é. Ao menos não no Rio de Janeiro onde as pessoas simplesmente não sabem andar (a pé mesmo) nas calçadas. Um congestionamento, uma lerdeza, pessoas que param para bater papo como se alí fosse uma praça e outras que não olham por onde andam, batendo em tudo. 

Nesse dia nublado de segunda-feira eu já consegui me irritar em três situações com pedestres sem noção:

Primeiro no metrô, onde as pessoas não entendem que é mais educado deixar um lado da escada rolante livre, para as pessoas agoniadas e atrasadas passarem. Não. Sempre tem um mané que fica, sozinho, impedindo uma fila enorme de pessoas. Uns ficam fazendo barulhinhos com a boca de modo a demonstrar que está insatisfeito, eu prefiro pedir licença e passar. Sim, eu catuco mesmo! Catuco o ombrinho, e, com sorte da pessoa,dependendo do meu humor, peço por favor.

Depois foi na calçada, enquanto caminhava em uma reta (uma reta!!!), tinha um casal que decidiu brincar de zig zag só pra foder com a minha paciência. Sim, eu fiquei driblando o casal feliz até o instante em que consegui furar o caminho, e, ziguezagueando, ultrapassei os danados. ô gente, até entendo brincadeirinhas de casal, mesmo porque eu também faço isso com meu namorado, brincamos de se equilibrar no metrô, mas isso não atrapalha ninguém,né? 

Pra encerrar, fui andar de patins para começar o dia "bem" e eis que uma mulher atravessa a ciclovia em cima de mim, sem olhar para o lado e nem nada! Eu, obviamente bati nela e levei um estouro de bunda no chão, o rapaz da bicicleta atrás de mim freou e a roda ainda bateu em mim e a mulher, depois de perceber o furdunço que causou, virou de lado e disse: "eita, isso aqui é uma ciclovia,é?"

OI?

Acho uó,uma vergoinha eu ter carteira de motorista e não saber dirigir, pois tirei a habilitação e, no mesmo mês, me mudei de Estado. Não tive onde/como praticar... Mas,por outro lado, são nessas horas que agradeço, pois se essas pessoas não sabem nem andar a pé, imagino como seja de carro. 

E imagino também a quantas iria andar a minha paciência.

Ai, que abuso!!!

sexta-feira, novembro 25, 2011

Hoje tem!


Há sempre uma maneira alternativa de lembrar do meu chão, meu norte.
E salve essa sexta-feira luminosa!

quinta-feira, novembro 24, 2011

A saudade é um bichinho que rói




Saudade é um bichinho que rói

A unha do pé, o pé
E eu nem ligo

Que rói as pernas, a bacia, o sexo, o ventre
E eu nem ligo

Um bichinho medonho que rói 
O cotovelo, a cabeleira, as unhas
E eu nem ligo

Rói tudo isso, o meu juízo, o prejuízo
E eu nem ligo

Rói o umbigo

Rói os meus lábios, minha voz, o meu silêncio
E eu nem ligo

Rói meus livros, rói.
Rói fotografias, cartas, cheiros, dói
Mas eu nem ligo

E eu nem ligo
Quando rói a palavra, a canção e a mão,
Não

Mas quando rói o coração...








Foto: Victor Jucá
Projeção feita no Janela Internacional de Cinema do Recife 2011
Rua da Aurora, Recife, PE

quarta-feira, novembro 23, 2011

As cores das horas

Que importa se o cinza do céu?
Que importa se o frio no nariz?
Que importa esse dia que só nasce por um triz?

Porque tem obrigação com toda
essa gente

Então ele faz assim:
Vai, a cada segundinho que pede passagem
Arrancando um a um o véu de cor escura e dupla face

Um a um
Em uma paleta de cor
Medida pela temperatura
Cores frias e preguiçosas
Cor de edredon e não de aurora

Mas é bonito e essa espera esquenta
O dia acorda, mas a luz não entra
E a hora amanhece...
... Mesmo sem pedir licença



Foto por Joana Coimbra

*poeminha feito as 5h15 da matina, na fila do hospital para ser atendida. Mas isso já é assunto para um outro texto

terça-feira, novembro 22, 2011

Rita Apoena, outra musa da modernidade!







'Eu abro a janela e mal consigo acreditar! Inspiro um milhão de cores e expiro uma explosão de flores, escapando afoitas do meu peito. Eu abro a janela e mal consigo acreditar: estou viva! O Universo, com os seus treze bilhões de anos, concedeu-me um intervalinho no tempo, que eu chamo dia, e o começa assim, com uma manhã cheia de flores! Ah, é demais para mim! Todos os dias, eu abro a janela e me dá vontade de chorar. É tudo tão bonito, tudo tão inacreditavelmente perfeito e encaixado que nem a maldade dos homens, de seis bilhões de homenzinhos pequeninhos, pode ser maior do que o conjunto das estrelas erradias, ainda mais quando metade de cada homem também é amor. Então, o que importa se eu perdi o ônibus, se a chuva despencou na minha cabeça, se ela me disse um desaforo, se nem meu amigo ele quer ser. O que importa? Há uma pequena chance na minha janela, que eu chamo dia, para extravasar o meu amor, cultivar um amigo, conhecer a história de uma senhora ou me aproximar de um vizinho, abraçar alguém que eu gosto muito, ligar para um velho amigo, viver, viver e viver? Ah. como eu posso reclamar da vida? Eu estou viva! E foi por um triz. Quando alguém olha para você e estende aquele dedo do meio, ele está querendo dizer: "Escuta aqui, você não é mindinho, não é o fura-bolo e, muito menos, o cata-piolho! Você é o maior de todos, amigão!!! Você é o maior de todos!!!" Pode até parecer que sim, mas o meu mundo não é cor-de-rosa. A minha alegria brota das coisas tristes que eu vejo ao redor. Assim é a minha alegria! É quando o feio do mundo tenta, mais que tudo, apesar de tudo, parir um instante de beleza e é esse instante, que na próxima fração de segundo escapará da minha câmera, que me comove e me arrebata, como se eu abrisse os braços e acolhesse o mundo: um bichinho ferido, carente de amor. E isso é maior que tudo, mais lindo que tudo, muito mais lindo do que se o mundo fosse perfeito. '

segunda-feira, novembro 21, 2011

Os pombos






No dia 31 de dezembro de 2011 faz um ano que sou moradora do Rio de Janeiro ,e, deste modo, praticante da esquiva pombística. (Na minha opinião podia se tornar modalidade olímpica!)

Depois de muitas análises sobre esses adoráveis bichinhos que deu origem,inclusive, a um roteiro semi-escrito para um curta, chego a conclusão que tá demais, gente!!! Eles andam mais audaciosos que no início do ano: atravessam sua mesa nos restaurantes, pousam ao seu lado na praia e nem desviar quando estão voando em sua direção (clássico), os danados estão desviando. Não sei se é o tempo ou se é a proliferação da espécie, mas confesso que várias vezes me sinto dentro do filme do Hitchcock, Os pássaros.

Aqui em Copacabana é um festival, uma danação, se duvidar tem mais pombo do que gente, mas, com toda a certeza, os pombos mestres e pós graduados moram no Largo do Machado! Uma grande amiga que trabalha alí perto,disse que já se deparou com uma turminha de pombos  brincando de esconde-esconde e barra bandeira, e ainda disse que um deles estava trapaceando. (ok, não sei o que ela fumou nesse dia), mas me veio com uma explicação tão fundamentada que acabei acreditando. E, mais que isso: hoje a tarde eu vi com meus próprios olhos a maior farra dentro da praça: era pega-pega!


É, gente, o negócio tá grave!

sexta-feira, novembro 18, 2011

O poema é o delírio do tempo rompido

 'Pessoas as vezes adoecem da razão
de gostar de palavra presa.
Palavra boa é palavra líquida
Escorrendo em estado de lágrima '


'Acho que o ofício de ser gente me excessiva.
Pessoas são pessoas o tempo todo demais.
Ser gente me excessiva.
Gente me excessiva.
E me falta'


'sonho o rastro de suas mãos em meu corpo
Mãos que me contornam quando em mim caminham'







'Ando com mania de lustra móveis e ceras líquidas. Olho cada um nas prateleiras. Sinto a textura e o cheiro espalhando um pouco pelos dedos. Prefiro os de textura fina e que cheiram a jasmim (gosto mais do aroma floral mas a palavra jasmim é tão bonita!) E vou espalhando. Primeiro o assoalho. Considero todos os cantos. Depois os móveis com as mãos vou tateando. Um por um. Em reverência. Ao que me sustenta quando em desamparo.

As casas me sustentam em mim. Por isso as quero em detalhe. Bem cuidadas e cheias de espaços onde nossas coisas se deitam. Costumo encontrar tesouros escondidos nas dobras das colchas e nas louças sujas na pia. Tenho muitas janelas que é por onde o sol e a chuva me visitam. O vento aqui também é muito forte. As vezes derruba tudo e eu gosto. Mas aqui também cabem pessoas. Tem sempre lugar pra pessoas em mim.'



A musa Viviane Mosé, eu e meus 19 anos




'toc toc, palavra, toc toc.
Palavra não fala com estranhos. '

quinta-feira, novembro 17, 2011

Foto-poema


(Já é natal na leader e na minha plantinha!)

.

quarta-feira, novembro 16, 2011

Pra me derreter todinha

Sobre a certeza e suas regras (e exceções)

Dou muito valor a tudo que aprendemos na escola... nos livros.


O pessoal das ciências exatas gosta muito da linguagem binária: sim ou não, ligado ou desligado, zero ou um.


Mas não só o pessoal das ciências exatas usa essa linguagem. Em qualquer prova, de qualquer concurso, de qualquer disciplina vemos as possibilidades de respostas às questões: "Certo ou Errado". Simples assim. Valores absolutos.


Ou é, ou não é!


Admiro muito, muito mesmo as ciências exatas.
Mas por outro lado, mergulho e viajo no mundo da subjetividade. No talvez, no relativo, no 2 + 2 = 5.


Nessas horas, as rígidas regras começam a se quebrar.
O que era binário, começa a ser multivalorado...


Como um bom cientista; Fatos para comprovar:


Certo; Certeza; Ou se tem ou não se tem. Não existe muita certeza, ou pouca certeza. Ou vc está certo de uma coisa, ou não está. Mas a cada dia que eu acordo; que eu olho pro lado, respiro fundo e sinto seu perfume, eu tenho mais e mais certeza...

Igor Souza, 16 de novembro de 2011.

Analisemos...

Gostaria de, ao menos uma vez na vida, ter entrado no consultório de um psicólogo. Ter sentado em um divã. Ter ouvido ele falar "uhum" "sei" "continue". Para poder embasar um pouco do que quero escrever nesse texto. Gostaria de falar sobre a expressão do psiquiatra,psicólogo,analista, enfim. Gostaria de saber seu tom, seu grau de concentração perante os problemas alheios.  Acontece que falar das minhas questões para alguém que não me conhece, não sabe do meu coração e muito menos da minha vida, sempre me pareceu uma coisa fora da realidade, um relação plugada no modo automático que não me anima. Então juntou isso com o fato de sempre ter sido taxada, por familiares e amigos próximos como a "mocinha de coração bom, bem resolvida e sem dramas nos conflitos internos" atrelado ao fato de eu sempre ter concordado, de certa forma, com o rótulo que me postaram desde novinha. Afinal: "se ela passou por isso sem alarde, ela é forte" "impressionante como carlinha nem liga por isso ter acontecido,né?" "carlinha parece rabo de lagartixa, regenera rapidinho", essas e outras frases entravam no meu ouvido diretamente ou através da minha curiosidade na conversa "dos adultos".


Admiro, de coração, quem procura ajuda quando sente necessidade. E, se hoje em dia, depois de crescida, eu sentisse que era a hora, não exitaria. Não apenas por um capricho de poder, finalmente, matar minha vontade de analisar o analista, mas pra de fato tentar aliviar e amansar os monstros que estivessem me atrapalhando, angustiando. Então penso nos momentos mais difíceis que já passei por essa vida carnal e lembro que passei por todos eles sem um divã, pelo menos não um divã declarado, um consultório, um horário marcado. Passei por todos eles comigo, com as pessoas que me traziam confiança,amor e força quando eu pensava não mais ter. Passei por elas, por todas elas,  com minhas conversas infinitas comigo mesma. Com as minhas conclusões as vezes preciptadas e outras, frias e calculistas, como precisa ser algumas vezes nessa vida.


Sabe aquele momento em que você fica sozinha e pensa nas coisas mais profundas, e, as vezes, de tão insanas, você fica até sem jeito? Pronto, esse era o meu primeiro passo: ter a coragem de pensar a respeito daquilo. O segundo passo era conseguir falar comigo - em voz alta - sobre o X ou os Ys da questão. Falava, discordava, interrompia, acrescentava. Não importa a ordem, o importante era conseguir falar. Falar sem vergonha do que eu poderia encontrar por trás daquilo tudo. O terceiro passo era o mais difícil: chegar em uma conclusão a respeito daquilo que pensei e depois falei. Daquilo tudo, daquela enxurrada, daquele dilúvio de informação que minha mente e coração se organizaram pra passar para a minha língua. Para a ponta dela. O quarto passo era poesia. Tudo isso se transformava, de algum modo, em poesia. Poesia falada: um monte de palavra tomando forma, tomando gosto.Um monte de frases rimadas. Bonitas. O feio virando poesia. O quinto passo sempre foi o desespero da minha mão e caneta não conseguirem acompanhar a ansiedade desvairada da minha boca em falar todas aquelas coisas,finalmente, organizadas. Na minha mente, alma, corpo e coração.


Essa era a minha terapia e continua sendo.


Quando sinto uma pontadinha no peito, um apertão na garganta ou quando me deparo com algo que posso chamar de problema, recorro aos meus métodos, dessa vez, com outro cenário: Caminho a orla de Copacabana inteira. Vou e volto quantas vezes for preciso até alcançar algo melhor do que o momento em que saí de casa. Ainda bem que vem dado certo, afinal, a vida não teria muita graça se a gente fosse feito boneco de porcelana ou feito me taxavam. Tolinhos, eles mal sabiam que pra eu alcançar a tal serenidade, precisava antes passar por cinco etapas.


Acredito que quem topa  procurar ajuda psicológica,  deve, uma hora ou outra, questionar se aquela pessoa tá mais preocupada com suas intrigas ou com a ligação que perdeu do marido. Se ela vai te dar alta quando achar que já pode ou se vai te estimular a criar novos conflitos, para que você vicie no divã e sinta a sua falta no simples sofá da sua casa. Se você vai, de fato, resolver seus conflitos com um profissional ou ao menos aliviar toda aquela dor. Se ele vai ser ético. Se ele não tem problemas parecidos com o seu e vai ser deixado levar pela emoção. Ou pela raiva. Se ele não é tão ser humano quanto você. Se as técnicas de te avaliar, aprendidas em uma universidade, são mais elevadas do que a técnica que você, que convive com tudo isso a anos,  pode produzir.


Enfim, os questionamentos são muitos e se eles forem levados em consideração na hora da decisão de procurar ou não um analista, a pessoa pode acabar tendo mais uma razão pra discutir ou discordar dele.


Se é pra ir, que seja de mente vazia, sem tantas partículas de condição pra confundir ainda mais.


Um outro questionamento que me faço é se as pessoas mentem quando contam seus dilemas. Se escondem. Se camuflam. Mas em seguida penso que não, afinal, é uma grana alta investida para a sua mente ficar mais tranquila, logo, não faria muito sentido você se auto sabotar nessa empreitada. Porém, quando penso nisso, não entendo o porque de algumas pessoas se auto sabotarem fora do consultório.


Não entendo como algumas pessoas não notam que seus conflitos internos nunca serão resolvidos externamente, com quem não pode ajudar e de maneira hostil. Como algumas pessoas não percebem que  tentativa de manipulação e de reverter situações só dão certo com pessoas bobas ou fracas. Que tentar magoar com as armas que pensa ter em mãos não é covardia, é burrice. Pois fica claro a cada passo que o que a pessoa quer é atenção. E pedir atenção dessa maneira, é lamentável. Existem maneiras bonitas e sinceras para tal e não mostrando seus monstros para o outro quando percebe que não há mais o que fazer. E depois tentar escondê-los, amenizá-los. Um mínimo de sensatez, coerência e concordância com os próprios atos e palavras. Pois para o mundo fica muito claro o grau de confusão mental. E se torna muito perigoso se a própria pessoa também não percebe isso.


E entender que loucura não tem limite, mas paciência tem.

segunda-feira, novembro 14, 2011

Criança de domingo


dilúvio. ventania.  um grito. roquidão. uma pausa. várias pausas. calmaria. tempestade. furdunço. carnaval. ano novo. o novo. os olhos. o brilho. a praia. as mãos. o amarelo. a  areia fininha caindo do tênis. as cores. a madrugada. as cores da madrugada. a tua. a minha.  à nossa. a nossa vida. à nossa vida. há nossa vida. Petrópolis. sorriso. beijos e vinhos. cozinha. sozinha. saudade. Olinda. encontro. cerveja. pracinha. café. sorvete. chantily. amigos. soninha. murango.  festa. casa. bicicleta. dança. suor. viagens. o barquinho. conversas. lágrimas. fofocas. planos. a gente. novamente. nova(mente). sente, sente, sente:

o amor.

sexta-feira, novembro 11, 2011

Não tenho do que reclamar...


... se da minha janela eu flerto com o mar.

quinta-feira, novembro 10, 2011

Sugestão de título: O Rio de Janeiro, o petróleo e o carnaval

Ou: o protesto pela justiça ao Estado do Rio de Janeiro;


ou ainda: O dia em que os foliões largaram mais cedo dos seus trabalhos.


Acabo de chegar do evento/protesto contra a distribuição de royalties do petróleo para os outros Estados do país. E, como todo evento brasileiro de médio ou grande porte que se preze, acabou em samba/funk. Na verdade, já começou assim (posto que o evento está tendo início efetivo nesse instante), porém, nos primeiros cinco minutos de concentração em frente a Igreja da Candelária, e, todos os outros minutos que passei por lá, pude registrar vários tipos de manifestações de afeto e carinho pela cultura do carnaval, vinda de todas as idades e classes sociais.


Pessoas fantasiadas, funks e sambas com letras defendendo o petróleo, gritos de guerra que grudaram na minha cabeça: "aha, uhu, o petróleo é nosso!"


Cerveja, muita cerveja para todos. Passinhos de funk até o chão, porta bandeira e mestre sala desfilando pela Av. Rio Branco e um Trio Elétrico do furacão 2000.


Fotógrafos pedindo para o senhor vestido de super herói pular novamente, pois ninguém havia conseguido clicar no tempo certo. Jornalistas sedentos por alguma novidade: um grito mais alto, uma queda de cima do trio elétrico, uma briga e, com sorte (dos jornalistas), alguma morte, assim, como quem não quer nada. Por que cobrir carnaval sem confusão não tem a mínima graça.



Ah, de repente deveria ter alguém preocupado com os  royalties.




terça-feira, novembro 08, 2011

5 meses

You're my picture on the wall
You're my vision in the hall
You're the one I'm talking to
When I get in from my work

(...)

 you are the funny little frog in my throat

segunda-feira, novembro 07, 2011

Sobre a curiosidade, seu limite e a falta dele

Curiosidade é quando uma bexiga de gás gigante começa,pequenininha, a crescer  dentro da sua barriga.

Sabe-se que a curiosidade chegou no seu limite quando essa bexiga encheu tanto, mas tanto, que acabou estourando lá por dentro.

Quando essa mesma bexiga chegou no seu ponto máximo de crescimento, naquele segundo que antecede o estouro, e, no lugar de estourar, ela simplesmente voa de dentro para fora, naquele movimento giratório, deprimente e rápido de bola que tá murchando até cair, finalmente, no chão: bom, significa que a curiosidade passou do seu limite e alcançou o prumo da falta de noção, bom senso e bom gosto.



Para a alegria de muitos, tem estoque de balão de sobra e um punhado de paciência e tolerância para toda a curiosidade no sense do mundo!

quinta-feira, novembro 03, 2011

Edifício Errado

-Alô, oi Carla... Onde você está?
- Tô bem em frente ao Edifício errado.
-Hmmm... Vai pra frente do certo então que eu chego em dois minutos.
-Não, eu tou em frente ao edifício certo, é que ele se chama Errado, rs.
-Annn... Ele se chama Serrado, é que caiu o S. Tou já chegando.
-Ah...

:]

segunda-feira, outubro 31, 2011

finquinabaute

"relacionamento é um negócio complicado"


Essa é uma frase que costumamos ouvir no decorrer de toda uma vida, e, quase sempre, concordamos ou seguimos com a máxima de que o relacionamento é simples e que quem complica somos nós. Pieguices a parte, acredito que pensar um pouco a respeito não deve fazer mal a ninguém, e, para algumas pessoas (faço parte delas), chega a ser um exercício delicioso. Mesmo!


No momento em que vivemos dentro de uma situação, pensamos ter domínio a respeito dela. Quase sempre só chegamos a perceber que não tínhamos, quando não mais estamos dentro. Algumas pessoas nem chegam a perceber isso e eu não sei se considero essa questão como sorte ou ignorância. E aí lembro que os ignorantes as vezes são mais felizes, por saberem menos, se preocuparem menos.


É, pode ser. Mas é óbvio que não me atenho a isso, afinal, dentro dos meus 50 quilos distribuidos em 1,60m, as vezes parece que sou miudinha demais para a quantidade de pensamentos por segundo.


E, dentro da minha situação, acredito ter domínio a respeito dela, porém, sempre duvidando. Duvidando de mim. Pois com o tempo e  experiência em outras situações, aprendi um monte sobre Carlinha, Carla, Anete ou quem for. Sobre meus limites, minhas falhas e minhas virtudes.


Onde errei, como errei. Como não errar novamente a mesma coisa. Onde acertei, onde acerto, onde ligo meu pisca alerta ou a seta de direção. Onde é a contramão. E, justamente por estar tudo tão claro, tão limpo, tão resolvido dentro de uma cabeça como nunca havia me acontecido antes, sinto que, mais que nunca, tenho domínio sobre a situação. Domínio, sossego e uma felicidade do tamanho de um avião. Não, maior! Do tamanho do japão. Não, é bem maior que isso. É um negócio que eu não sei dizer mas insisto. Insisto e paro e insisto novamente.


Mas, justamente por ser tudo tão clean e leve e bonito e foda, com o perdão da palavra, acabo temendo incluir a essas palavras citadas acima, uma outra que não combina: arrogância. Afinal, ter domínio é bem próximo a acreditar que se sabe tudo. E acreditar que se sabe tudo é bem próximo a arrogância. Mas não é assim, o aprendizado acontece dia após dia e eu enxergo isso com uma clareza maior que a da minha lente f 1.8. A questão é que eu já incluí o saber que estou sempre aprendendo, como parte do domínio. Incluí minhas falhas como parte do domínio.


Incluí no domínio tudo aquilo que eu tenho consciência, e, a partir do momento em que passo a ter noção a respeito das coisas que podem ser moldadas, adaptadas ou superadas, se preciso for, chego a conclusão que sim, tenho domínio e que isso não é arrogância ou prepotência.


Ser feliz e ter consciência disso tá longe de ser arrogância.


Aprender com as semelhanças e diferenças, tá longe de ser um problema, aliás, as vezes pode ser bem divertido! Essa semana fui dar um grau na casa do meu namorado, e, um dia antes,dentre os e-mails que ele enviou, tinha um perguntando, assim, como quem não quer nada, se eu tenho coisas guardadas de ex-namorados e fez questão de deixar claro que não tem mais nada de ninguém, que só ficou um cartão do último aniversário de namoro ou algo do gênero, mas, que se eu quisesse, ele poderia jogar fora sem problemas. Na hora eu dei uma risada e fiz de conta que não notei que ele queria me previnir, no caso de encontrar algo que não me agradasse no meio das arrumações. A precaução masculina é uma coisa que me agrada. E, vindo de uma pessoa tão doce e linda, me faz rir.


Precisei responder pra ele não se preocupar, que eu não me importo e que eu tenho uma caixa cheia dessas coisas guardadas pra mostrar aos nossos filhos. Trocamos mais algumas palavras humoradas a respeito e pronto. Aprendemos alí, naquele instante, que as pessoas são diferentes e que uma preocupação que ele precisava ter alí, não precisa ter acolá. E assim por diante.


É gostoso chegar a uma conclusão saudável e concreta junto com a pessoa que amamos:


Não, eu não queria que você viesse com um botão de limpar histórico.


Por toda aquele blá blá blá de amarmos alguém pelo que esse alguém é, e, esse alguém só é o que é por causa das coisas que vivenciou até hoje. Por saber que esse alguém só está lapidado em certos vícios e chatices ou em certas coisas divinas e carnais por conta de outras pessoas que passaram pela sua vida ou simplesmente porque me divirto em aguçar minha curiosidade crônica fazendo um interrogatório a respeito de alguma situação passada. Alguma situação que pode ter acontecido dez anos ou seis meses atrás. Pouco importa.


Mas confesso que a parte mais gostosa nessa brincadeira de não querer limpar histórico, se assim fosse possível, é poder saber que ele nunca amou uma mulher como me ama. Aí eu me derreto toda.


Afinal, como ele poderia saber isso de outra maneira que não fosse com um histórico preenchido?

segunda-feira, outubro 17, 2011

Pra aquecer o coração de segunda-feira


E eu que tinha tantas coisas pra falar, após dias tão azuis, sou mais uma vez emudecida com todo o prazer.



Sim




Eu também te amo de todas as cores .

terça-feira, outubro 04, 2011

Recife-me


Contando as horas pra matar a saudade da minha terrinha de palavreado ímpar e sotaque carregado. Carregado mesmo é o meu peito-batucada de amor por ela. A linda, me espera!

.: Cultura é pra quem tem, respeito e saudade também :.







quinta-feira, setembro 29, 2011

Mensagem interna...



... Só se for dos meus olhinhos para o seu coração!

quarta-feira, setembro 28, 2011

O Maior PresenTinho de Todos

'Não imaginava assim ser presenteado

Não assim de repente, 
Com um presente tão presente.
Com sua dança encantando minha mente
Despertando em mim uma vontade 
De fazer do futuro, fruto deste presente.'

(I.S agosto de 2011)



E eu faço das suas as minhas palavras, já que últimamente andas com a mania de me emudecer. Me emudecer e encher de um amor que eu procuro por um nome (só pelo vício de nomear tudo) e não acho. Por um nome que faça sentido. Que justifique.  Que explique. Que aponte. Que tranquilize um coração gordinho prestes a estourar e que, por sorte, é elástico. Ufa!

Coisa linda.

segunda-feira, setembro 05, 2011

Sobre o amor e suas falcatruas

                                         


Não consigo encontrar as palavras corretas pra escrever nesse pedaço de papel, talvez lilás, talvez cor de rosa, as coceguinhas que meu peito anda fazendo sem que eu peça ou indique que essa é a hora. Essa é a hora, sim, agora. Agora e daqui a cinco minutos. Cinco minutos de ondulações que o peito anda me aprontando, apontando pra você feito seta fluorescente, sempre, sente.


E as palavras corretas estranhamente não chegam aos meus dedos, pois dessa vez me prontifiquei a viver mais que escrever, criar, imaginar. Teus braços andam sendo meu caderninho a tirar colo e no teu colo eu te faço um cafuné, um alisado nas costas, um chamego de pé com pé e os teus olhos a me cobrir no cobertor cor de pele, na pele que a gente toca, arrepia e que alivia todo tipo de dor.


Sim, as palavras certas me escapam, porque na certa estou pensando em outra coisa, tou lembrando do dia em que esses olhos rasgadinhos de de manhã cedo se debruçou sobre mim e eu fiquei paradinha, meu coração quase saltou pela janela e saiu correndo pelas laranjeiras, cerejeiras, abacateiras e todas as frutas que a gente disse ao outro que conhece. Aconteceu em uma manhã, em uma dessas manhãs que a gente faz de conta ser domingo e que o despertador toca quantas vezes se fizer necessário, com um tom de importância e imponência que passa despercebido diante daqueles minutos que se não for, muito me lembra a palavra encantamento.


A partir dalí eu já sabia que não tinha mais jeito, mas preferi não te contar por pura precaução.


As palavras me escapam, porque ao invés de escrever, acabo me lembrando da noite em que a chuva se fez presente, e, por conta dela, precisamos andar ainda mais próximos embaixo de um círculo preto que chamam de guarda-chuva mas que pra mim tem um significado além, afinal, em que outra situação se pode andar na mesma direção, com os mesmos passos e com um mesmo cuidado silencioso de conseguirem chegar a algum lugar sem que o outro se molhe? Com o cuidado silencioso de conseguirem chegar a algum lugar. Qualquer lugar. Aqui. Agora. Vem!


E, sem desistência, continuo na busca em procurar as palavras adequadas pra explicar os dias em que isso, aquilo e aquilo outro.


E quer saber? não o farei, afinal, tou ocupada demais lembrando das manhãs bonitas de domingo em que Roberto Carlos fala do outro lado da rua que você é a saudade que eu gosto de ter!


                                                             (50mm colaborando pra embelezar o blog!)
                                                 

quinta-feira, agosto 04, 2011

Um texto pra te dizer, Marina - Parte II


Passou tão ligeiro tua vinda pra cá, pareceu uma brisa: leve e linda. Levando um pouquinho do pólen das árvores para o vento, para o chão, até começar a brotar lentamente o amor. Sempre mais amor. Sempre. Na verdade eu nem sei como é que funciona isso... mas quando se pensa que não tem mais o que sentir de novo, denovo me pego sentindo e sentindo e sentindo, como um ciclo, um ciclo que não é circular. É cheio de curvas e linhas e vindas e idas, como costuma ser o amor de gente grande e eu acho que alcançamos esse amor maduro. 

A gente tem sempre mil motivos para brigar, emplicar ou discordar ... e um amor desse tamanho que é sempre maior que todas essas coisas. Tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas... É fato que já estava sentido e vou sentir ainda mais a sua falta, mas a gente se segura nessas certezas que a vida proporciona vez por outra!

As portas vão estar sempre abertas. As portas da casa, da alma e do coração. 
E a certeza que vamos sempre para o alto. Para o alto e avante!

Te escrevi esse pequeno texto no corpo do e-mail, e, na hora de apertar para enviar, lembrei que você gosta de declarações públicas de amor, que nem eu. Que nem coração bobo e bonito que gosta de surpresa pra acelerar o peito, pra acalantar a alma. Que nem gente que sente e sente muito. Que nem gente. Então vou aproveitar que você fala que eu nunca deixo muito explícito o que sinto e acrescentar esse textinho ao meu acervo pessoal do catando-vento e ao seu coração. 



Concordo bastante com uma frase que se desenhou na minha cabeça e escrevi há pouco pra Eduardo (bailinho): -Sou mais o amor firmado que o afirmado.- Em se tratando de palavras usadas,porém,vazias de sentimento. Como o nosso amor já se firmou faz tempo, eu posso afirmar e reafirmar quantas vezes for preciso. Quantas vezes achar necessário pra te deixar feliz. 

Um beijo pra você e até a próxima aventura, meu bem!







terça-feira, julho 26, 2011

Seremos sempre (?)


Não tiveram a coragem de se reconherecem perdidas até agora, mas no fundo sabem: Se perderam no caminho, em algum pedaço de caminho que não foi satisfatório.


Quando duas pessoas se perdem, não importa em qual grau ou gênero de relacionamento, sabe-se que isso aconteceu em um dado momento, mas não se sabe, ao certo, onde ou quando. Se naquela intriga aparentemente boba, naquela festa, naquele olhar que não se cruzou. Não se sabe se isso aconteceu naquele primeiro instante de não ou se no último que eu possa lembrar, na gota d'água, nas palavras que saiam da boca diretamente para o lixo do canto da cozinha, junto das garrafas de heineken


Sem os olhos se olhando. Sem os olhos, só as palavras. Em um sofá, talvez em um elevador.




Se foi na primeira ou na última situação, não sei. Acredito que no trajeto entre um ponto e outro. E fico pensando no porque não reparamos nisso na primeira instância, no porque não sentamos e encaramos aquela "besteirinha" que nem ao menos sei qual foi, como algo importante, assim, teríamos deixado tudo no zero a zero e seguido nosso caminho, agora, de braços dados e segredos compartilhados.


Mas não, como seres humanos que somos, preferimos deixar passar. E, deixando passar uma vez, deixamos também as outras, até chegarmos ao ponto que agora te descrevo. Um ponto que não é quente e nem é frio. Entramos naquela inércia do "seremos sempre", como se isso fosse o suficiente. Isso é suficiente sim, quando de fato praticamos o "sempre seremos" . Desse modo, o happy end é garantido. Mas agora, em uma noite comum de terça feira, me pego pensando no que somos; em quem somos, e, definitivamente, se somos ou seremos, não encontro, não vejo. Não te vejo, você não me vê.


Sempre?


No mundo do sempre onde as datas não datam, como diz Quintana. E nunca precisou datar, nunca precisamos de contagens, encontros marcados,prazos ou rotinas. Justamente pela certeza boba de que seríamos sempre.


E agora, Maria, que não podemos escapar do sempre, te pergunto:


 Enfim, seremos?


Enquanto isso, eu cantarolo baixinho, que nem você me fez um dia:  'Você precisa saber da piscina, da margarina, da Carolina, da gasolina. Você precisa saber de mim. Baby, baby, eu sei que é assim'

domingo, julho 24, 2011

As flor mais bonita

Hoje eu recebi as flores mais bonitas. Elas tinham um sorriso tímido, com saudade e com raiva do porteiro. 
(E também um coração batendo bem depressa, aqui por dentro.) 

O tamanho delas era do tamanho da distância até o chão, onde ela brota. 




A questão é que agora eu quero olhar o tempo inteiro pela janela, à procura da flor.



quinta-feira, julho 21, 2011

Cataporizando

Ninguém gosta de ficar doente, é bem verdade. Mas, quem me conhece, sabe o quanto eu sou rueirinha e dou valor a coisas que costumam passar em off e são vistas apenas como rotina do dia-a-dia. Segundo meu chefe, o dia amanhecer com sol, já é motivo suficiente pra eu chegar no trabalho com um sorriso de orelha a orelha. E é bem verdade, apesar de aparentemente bobo, ele deu o exemplo mais verdadeiro: dias ensolarados, ainda mais quando eu 'largo' cedo do trabalho, clareiam tudo aqui por dentro: Quero andar de patins, fotografar, pegar uma prainha, ir em alguma exposição, fazer um piquinique ou simplesmente voltar a pé para casa, olhando o movimento e tomando um picolé de chocolate com menta. Isso já me satisfaz e como! E vem fazendo tantos dias assim...


Então dá pra imaginar a chateação que foi, para mim, ser diagnosticada com Varicela, vulgo, catapora, em plena tarde de um sabadão de sol e lua cheia. Chateação é pouco, foi o fim, uó! Ainda mais que era um final de semana cheio de programações. Ok, como todos. Mas eu tinha sido convidada para passar o final de semana que vem em Muriaé-MG, sinto saudade de gente que não posso ver por motivo de contágio, e, pra piorar, ainda tem o anima mundi, um festival de animação que tá acontecendo durante toda a semana nas principais salas de cinema da cidade. Enquanto isso, eu aconteço na minha sala particular.


Entre um filme e outro. Um cochilo e outro. Uma coçadinha e outra. Um remédio e outro. Uma refeição e outra. Um banho e outro. Uma visita e outra. Uma ligação e outra.


Pois é, minha vida que costuma ter um leque com variações mais agradáveis, se transformou em um espaço entre uma coisa e essa mesma coisa. E essa mesma coisa, de tão chata, nem sobrenome tem: monotonia.


Bom, com tanto tempo livre, o que me restou foi aproveitar para tirar os pensamentos do modo de descanso, colocar algumas idéias no lugar, confundir outras, organizar uns papéis, escrever umas bobagens e perceber que, em definitivo, não nasci para servir de paisagem, seguir uma rotina tão quadradinha ou para ficar, literalmente, me coçando.


Bom, mas isso eu já sabia. Eu queria mesmo era uma cerveja bem gelada, posso?

terça-feira, julho 19, 2011

Negocinho bom




'Há de surgir
Uma estrela no céu
Cada vez que ocê sorrir'




E eu te guardo dentro daquele  abraço cheio de silêncios, afeto e (bem)querer que me fez desabrochar em sorrisos, sozinha, por todo o trajeto do elevador - que quase não subiu - por um esquecimento sadio e distraído de não apertar o botão.

Eu te guardo e aguardo até o próximo abraço!

E hoje eu sei o que você é pra mim. Você é o meu negocinho bom!
Menino dos olhos infantis e sorriso despreocupado...

Sim, meu negocinho bom!

Eu também prezo por você, bastante.


'Hum!
Deus fará
Absurdos
Contanto que a vida
Seja assim
Sim
Um altar
Onde a gente celebre
Tudo o que 

Ele consentir'

sábado, julho 16, 2011

Na infanto-esperança que dure mais tempo,



alguma coisa me traz medo, quando me pego economizando em uma roupa o cheiro.






quarta-feira, julho 13, 2011

Por amor ou por besteira?

Não é bacana ter aquilo que, de antemão, não suportaríamos perder. Não é saudável... Caso contrário, para mais do que para menos, tal sensação seria motivo infindável de fardo e enfado. E, para mais do que para menos, nós precisamos mesmo é de equlíbrio, leveza, bem estar, bem querer e amor.


Deixei os dias passarem lá fora na tentativa de entender o que se passa aqui dentro, não sei se tive o sucesso que esperava, muita coisa ainda caminha confusa, mas uma coisa é certeira, certeza: Eu posso,embora com saudade e vontade, viver sem. Sem tudo isso, todos esses pequenos issos que a gente vem somando nos dias, nas horas, nos instantes. Deliciosamente.

Mas se quer saber? Eu não quero. E o fato de não querer viver sem, assim, tão espontaneamente, faz uma diferença enorme.

Agora, talvez, eu consiga explicar um dos questionamentos que minha cabeça manda ligeiro para meu coração :

Capricho?
Se é capricho, confesso que capricharam direitinho...

E aí eu pergunto:

Por amor ou por besteira?

domingo, julho 03, 2011

Sim e Não:


São duas palavras que carregam em sí uma responsabilidade acima de três letras.

Talvez, por sua vez, tem letras demais...


sexta-feira, julho 01, 2011

Desapego...




... É apagar antigas mensagens para conseguir receber as novas!

Abusinho...





... É querer o bem, só que bem longe!

terça-feira, junho 28, 2011

As mentiras que elas contam


É bem verdade que cada cabeça é um mundo e que querer entender o que se passa dentro delas é trabalho de doido ou de quem não tem muito o que fazer, afinal, me pego mais em dúvida do que em certeza sobre a minha própria, quiçá sobre a de outros,né? Mas uma coisa é certa, não importa a idade, a cor do cabelo ou o tempo que se passe, sempre tem aquela determinada classe de gente que se enquadra em um mesmo padrão, ou como diz o ditado: 'é tudo farinha do mesmo saco', peculiaridades a parte, estou me referindo as inventoras de historinha!

Sabe aquela situação clássica de um relacionamento que terminou, a pessoa não se conformou e fica inventando lorota pra colocar terra na vida do outro? Pronto.

Ou que fica criando noias, disse me disse ou qualquer coisa que não tenha relação com a palavra saudável, só para se mostrar presente, ainda que da maneira mais triste? Pronto.

Ou as que não conseguem estar por inteiro com quem quer, não interessa o motivo, e fica tentando infernizar a vida de quem está fora, bem longe dessa situação? Pronto. Desculpe querida, mas você deveria ter alguma amiga para te informar que não funciona. Quem está fora, está fora e não quer estar dentro de suas loucuras. Essa tática além de falha, pois não tem fundamento algum, ainda pode vir a ser contra sua proposta inicial, afinal, ficar relembrando a seu meio-companheiro que fulaninha existiu na vida dele o tempo inteiro, talvez seja uma das coisas que façam ele lembrar de fulaninha sempre e ficar pela metade, pelo meio do caminho. E não vai adiantar você pintar o sete. Ele sabe quem ela é, com sete, oito ou dez coisas que você fale só por vicio ou despeito, o que se torna ainda mais deprimente.

Pior: as que ficam entre sí (entre sí, lê-se entre mulheres da mesma categoria), criando, confabulando e programando o próximo ataque de frescurite gratuito, seja lá para quem for e por uma única razão: não deu certo.

E quer saber? Nunca vai dar.

Com ele, com ela ou com qualquer que seja o alvo ou a vítima em questão.

Sabe? Pronto, ponto.

Tou distante de ser uma mulher segura e bem resolvida, mas meus esqueletos no armário (aprendi essa expressão por esses dias), resolvo comigo ou com quem possa resolver junto. Fantasmas e bicho papão só existe na cabeça de quem cria.

E eu, gracias, prefiro usar minha imaginação para coisas muito mais interessantes. Ah, se prefiro...

Sim, pior do que homem vacilão, são as doidas de plantão!






quinta-feira, junho 23, 2011

Chamego...




... é já querer voltar na hora de ir embora!

segunda-feira, junho 20, 2011

abraço de ossinhos, brinde olhando nos olhos e um até logo!



Meu coração. Teu coração. Nosso mundo...
Teu coração. Meu coração.

Nossos?
Mundos...

Eu nem sabia que era possível, mas nesse ano eu te amo ainda mais.
E se é para o teu bem, meu bem... então vai!

Mas antes de ir, eu vou é correndo agorinha mesmo te encontrar, para te dar um abraço apertado, brindar olhando nos olhos e um até logo daqueles que a gente já deu tantas vezes. Obrigada por tudo isso, só quem te conhece sabe do prazer diário que é te ter na vida.
Por sorte eu tenho isso há 23 anos.

Amo do amor mais bonito!




sexta-feira, junho 17, 2011

Pra enfeitar os seus cabelos

No meio do período de um dia comum no trabalho, entro em um ônibus para resolver um problema na Gávea. Me sento ao lado de um senhor com um buquê de rosas todo enfeitado:

- Filha, o que você acha desse ramalhete?

-Muito,muito bonito!

-Mas você acha que a minha velha também vai achar? É que hoje estamos comemorando 50 anos de casados, fora os outros de flerte...

-Vai sim, ela vai gostar muito, são lindas... Essa aqui é a que mais gosto, apontei.

-Espero mesmo que ela goste. Todos os anos ela se lembra e fala primeiro e por falar primeiro, acha que eu esqueci. Mas eu nunca esqueço. Mas eu tou um pouco preocupado, hoje quando acordei ela nem falou nada, tou achando que ela não lembrou dessa vez.

-Eita, parabéns!!! (muito empolgada), com certeza ela não esqueceu, deve tá testando o senhor... Ela deve tá toda arrumadinha em casa, te esperando e vai ficar muito feliz quando ver as rosas e que o senhor lembrou!

-Ô, minha filha... é mesmo,né? Bem que esse ônibus podia andar mais depressa, ela foi na feira e eu queria chegar antes.

-Vai dar tudo certo,não se preocupe tanto.

-É essa aqui a que você mais gosta,é?

-É.

-Tome de presente pra você!

-Oh, nããão.. tão lindas assim, não mexe não!

-Eu faço questão, quero te dar essa que você mais gosta, você me deixou mais tranquilo, eu tava pensando que ela tinha esquecido da data.

-Com certeza não esqueceu, mas deixe as rosas como estão, pode bagunçar tudo se tirar.

-Eu faço questão!

... E enquanto tirava com todo cuidado, falou:

-São para enfeitar os seus cabelos...

E eu prontamente enfeitei, feliz da vida com o encontro!

sexta-feira, junho 10, 2011

Cheiro...



... é quando a gente pega um pedacinho da outra pessoa! (i.s)