quinta-feira, novembro 10, 2011

Sugestão de título: O Rio de Janeiro, o petróleo e o carnaval

Ou: o protesto pela justiça ao Estado do Rio de Janeiro;


ou ainda: O dia em que os foliões largaram mais cedo dos seus trabalhos.


Acabo de chegar do evento/protesto contra a distribuição de royalties do petróleo para os outros Estados do país. E, como todo evento brasileiro de médio ou grande porte que se preze, acabou em samba/funk. Na verdade, já começou assim (posto que o evento está tendo início efetivo nesse instante), porém, nos primeiros cinco minutos de concentração em frente a Igreja da Candelária, e, todos os outros minutos que passei por lá, pude registrar vários tipos de manifestações de afeto e carinho pela cultura do carnaval, vinda de todas as idades e classes sociais.


Pessoas fantasiadas, funks e sambas com letras defendendo o petróleo, gritos de guerra que grudaram na minha cabeça: "aha, uhu, o petróleo é nosso!"


Cerveja, muita cerveja para todos. Passinhos de funk até o chão, porta bandeira e mestre sala desfilando pela Av. Rio Branco e um Trio Elétrico do furacão 2000.


Fotógrafos pedindo para o senhor vestido de super herói pular novamente, pois ninguém havia conseguido clicar no tempo certo. Jornalistas sedentos por alguma novidade: um grito mais alto, uma queda de cima do trio elétrico, uma briga e, com sorte (dos jornalistas), alguma morte, assim, como quem não quer nada. Por que cobrir carnaval sem confusão não tem a mínima graça.



Ah, de repente deveria ter alguém preocupado com os  royalties.




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