quinta-feira, agosto 04, 2011

Um texto pra te dizer, Marina - Parte II


Passou tão ligeiro tua vinda pra cá, pareceu uma brisa: leve e linda. Levando um pouquinho do pólen das árvores para o vento, para o chão, até começar a brotar lentamente o amor. Sempre mais amor. Sempre. Na verdade eu nem sei como é que funciona isso... mas quando se pensa que não tem mais o que sentir de novo, denovo me pego sentindo e sentindo e sentindo, como um ciclo, um ciclo que não é circular. É cheio de curvas e linhas e vindas e idas, como costuma ser o amor de gente grande e eu acho que alcançamos esse amor maduro. 

A gente tem sempre mil motivos para brigar, emplicar ou discordar ... e um amor desse tamanho que é sempre maior que todas essas coisas. Tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas... É fato que já estava sentido e vou sentir ainda mais a sua falta, mas a gente se segura nessas certezas que a vida proporciona vez por outra!

As portas vão estar sempre abertas. As portas da casa, da alma e do coração. 
E a certeza que vamos sempre para o alto. Para o alto e avante!

Te escrevi esse pequeno texto no corpo do e-mail, e, na hora de apertar para enviar, lembrei que você gosta de declarações públicas de amor, que nem eu. Que nem coração bobo e bonito que gosta de surpresa pra acelerar o peito, pra acalantar a alma. Que nem gente que sente e sente muito. Que nem gente. Então vou aproveitar que você fala que eu nunca deixo muito explícito o que sinto e acrescentar esse textinho ao meu acervo pessoal do catando-vento e ao seu coração. 



Concordo bastante com uma frase que se desenhou na minha cabeça e escrevi há pouco pra Eduardo (bailinho): -Sou mais o amor firmado que o afirmado.- Em se tratando de palavras usadas,porém,vazias de sentimento. Como o nosso amor já se firmou faz tempo, eu posso afirmar e reafirmar quantas vezes for preciso. Quantas vezes achar necessário pra te deixar feliz. 

Um beijo pra você e até a próxima aventura, meu bem!







5 comentários:

me.nina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marina disse...

É engraçado como você ainda me surpreende neguinha. Fico boba com a forma que você me conhece, como se estivesse lendo Marina, sabe? Hoje o dia foi difícil pra mim, deixar essa cidade, os amigos, o chameguinho mais gostoso que apareceu justamente na semana em que se vai embora.. E ler isso, apesar de me fazer ficar com uma "aguinha" nos olhos, me deixa muito feliz. E sim, o sentimento tem que ser dito, gritado, exposto..pelo menos é o que eu penso. O mundo precisa de palavras (cheias de ato e não vazias) que transmitam coisas boas, lindas. Amo e volto sempre que puder.

Marina disse...

Há, lindas as fotos! : )

Marcos disse...

Carla, sem pedir permissão, raptei o gosto de tuas palavras. Tenho amigos que são assim, tão diferentes e tão iguais. e SEMPRE juntos, por querer, querer muito. o amor de vocês nao poderia ser diferente, pois as moçoilas do bem tem a essência pura, doce. há e o sorriso das duas...

carlinha disse...

lindos! lindos! : )