Que doideira. A gente se fala tanto. Trocamos tantas coisas. Nos amamos à distância e com o que temos condição: palavras Tão mais do que paqueras, do que amantes, do que namoradinhos. Eu creio que somos amigos. Mas leio essa palavra e dou uma risada. Te dou dicas com as garotas e você retribui. E nessas conversas entre letras concatenadas e a imagem do teu rosto embaçado, antigo, hipotético, te ví. Radiante. Como era cada segundo daquela primavera. Olhos esticadinhos. Voz. Um risinho sacana, sempre. Cabelos semi-oleosos.
E aquela velha sensação de como a gente se entendia mesmo que eu não tivesse celular pra comunicação. mesmo que eu, encantada pela cidade, atrasasse um poucco nosso encontro no horário combinado, mesmo que chovesse. Mesmo que fosse quarta-feira.
Lembra que eu te disse que sonhei contigo e foi bem real? Hoje foi mais real que em sonho. Eu revivi. Eu pude ver teu sorriso abril e maio de 2013.
E isso dá uma saudade maior do que a gente fala. Um choro involuntário que você iria dar uma risada e me mandar parar de frescura.
Relembrar você e a gente me molda o coração. Modela esse musculo maluco que carrego dentro do peito de uma maneira que ele nunca experimentou antes.
E nem depois.
Relembrar você e a gente me molda o coração. Modela esse musculo maluco que carrego dentro do peito de uma maneira que ele nunca experimentou antes.
E nem depois.
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