Ao meu orgulho chamado Julia
Esse texto vai ser cheio de clichés.
É que derrota, vitória, superação, admiração e amor são clichés demais, mas são verdadeiros, percorrem as matizes da vida da gente diariamente e justamente por isso se tornaram clichés, mas não menos importantes.
Desde que conheço essa moça bonita e espevitada, as fases da gente se misturam, se confundem, se alternam. Eu tô bem e ela tá mal. Eu tô mal, ela tá bem. Dificilmente estamos no alto e avante ao mesmo tempo ou afundadas no poço fundo juntas e talvez não seja por acaso. Estamos sempre atentas e com os ombros largos pra segurar a outra ou pra acompanhar e vibrar as coisas boas que, no fim das contas, sempre vêm.
E é tão bonito te ver feliz assim! Tas vibrante, bela, sorridente e escorrendo luz. Tas chorando, mas de alegria. É bonito, é bonito demais! E esse bonito engloba tanta coisa... Nem parece aquela loirinha do verão passado, cabisbaixa, sofrida, penando com as alfinetadas da vida, recolhendo as migalhas em troca de tantos atos grandes. É tão grandioso ter te visto tomar decisões importantes, focado em coisas importantes, levando a sério, se esforçado, abrindo mão de coisinhas menores e, principalmente, não ter se deixado derrubar quando tudo era não, um tsunami.
O mais foda é ver que o mesmo tsunami que uma hora te destrói, te quebra na emenda, é o mesmo que te coloca lá no alto, na crista da onda, e que onda, hein?
Pois esse verão vai ser diferente. Vai ser em águas caribenhas, vai ser aproveitando cada segundo dessa tua conquista tão fascinante, tão esperada e ainda sendo MESTRANDA CARAI!! E eu tenho certeza que você vai saber aproveitar cada pedacinho de minuto dessa viagem, dessa fase e dessa vida.
(Parece que esse verão, finalmente, vai ser de sol para nós duas, simultaneamente).
Axé!
Te amo, galega!
Nenhum comentário:
Postar um comentário