sexta-feira, novembro 01, 2013

Sobre uma tela que divide. Ou o oceano que separa. Ou não.


A Brecht

'Uma felicidade sem futuro
como qualquer felicidade que se preze'

de Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios

Eu te decorei. Os olhinhos mirando a parte superior esquerda. Os olhinhos, cerradinhos, cheios de brilho. Igualzinho como eu lembro. E o sorrisão querendo engolir esse cristal liquido que separa as nossas vistas do abraço, do aconchego, do cheiro cheirado. Três horas de diferença no relógio e o nosso sono igual. Bairro de fátima, Karlsruher, oceano, halloween, guapa, tas aí? Eu te decorei, o silêncio que precede a caretinha de boca, mostrando parte dos dentes, indicando que minhas bochechas vão ganhar um aperto sonorizado por um "aaaaarrrhhh", mas via isso, esse tal de skype, a caretinha de boca é interrompida pelo não ato e o rosto vermelho, frustração disfarçada. E minha caretinha de cumplicidade em querer tocar tua bochecha também. Eu te decorei. E eu também te colori, com lápis nos olhos e batom por tabela, por beijo. Você também é o mais lindo. E vai tá sempre fazendo bonito no meu coração, obrigada! Pela noite de halloween e pelos sentires incoisificáveis. Seremos sempre essa felicidade sem futuro. Que é como são as felicidades que se prezam: agora.

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