Por Ana de Biase
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... e nas segundas, as primeiras meninas se espreguiçam vendo tudo nublado -mesmo se o sol brilha e a chuva não cai- porque acreditam que nada pode ser divino maravilhoso nesse dia! Mas a Menina Borboleta, que hesita em voar nesta manhã (apenas hesita), porque a dúvida faz parte da sua própria natureza inquieta, olha para uma flor do seu imaginario e começa a se alegrar (voluvel que é)... Daí em diante, mesmo quieta, fotografa na retina detalhes coloridos de sonhar acordada! Mexe o pé sacode o cabelo, respira fundo e se delicia com um som suave, que só existe dentro dos seus sentimentos que começam a despertar feericamente. Porque nada nessa ninfa é para sempre; efemera, delicada e sutil quando triste; a cada recomeço ela brilha, como louca, dança, canta e encanta. E voa!
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