quinta-feira, dezembro 01, 2011

Recife: parada obrigatória

13-10-2011


Turistando por Recife e Olinda




Ansiosos para passear o máximo que desse, aproveitei o fato de estar com o carro em tempo integral nesse dia para fazer os passeios turísticos indispensáveis, como conhecer o Centro do Recife e o Sítio histórico de  Olinda. Acordamos cedinho,e, para aguentar o calor no quengo e sustentar a barriga até a hora do almoço, tomamos um café da manhã regional reforçado feito por mim! No menu: cuzcuz com ovo frito, queijo de manteiga assado e manteiga de garrafa. Igor comeu dois pratos e só não comeu mais porque não tinha! 


Depois de alimentados,  partimos rumo ao inferninho do centro da cidade, mas, na verdade, o passeio começou no instante em que entramos no carro. Eu, tagarela do jeito que sou, passei o caminho inteiro explicando sobre cada lugar que passava, por minha sorte, Igor é curioso feito a peste e paciente, parecia estar adorando, e, nas vezes que me pegava sem explicar nada, ele mesmo perguntava. Como o caminho até o destino final era um pouco distante, deu para mostrar vários lugares que fizeram e fazem parte da minha vida: as escolas que estudei, universidade, lugares que eu saia, bairros que eu frequentava. Até que, finalmente, chegamos no Mercado São José, um mercado destinado aos turistas, onde se pode encontrar mimos regionais de todos os tipos e com preços gentis. Saimos de lá com uma blusa do chaplin, outra bem linda com uma gravura de Lampião e Maria Bonita, alguns chaveiros, imãs de geladeira com xilogravuras e outras coisinhas.  


Depois do Mercado, tomamos um cafézinho delicioso no Delta Café e saimos de lá com o objetivo de tirar foto na Ponte da Boa Vista, mais conhecida como Ponte de ferro. Essa ponte foi restaurada com os cálculos de Seu Nelson, engenheiro e pai do Igor, na época em que ele ainda era um garoto, como o próprio costuma falar, orgulhoso e saudoso. A questão é que Recife deve ter mais ponte do que Veneza, por isso mesmo é conhecida como a Veneza brasileira, e cada um que dizia uma ponte diferente para ser a tal. No final das contas tiramos foto nessa ponte da foto para simbolizar, e, fica a missão para uma próxima visita à cidade: fotografar a ponte da Boa Vista! 


Depois da saga em busca da ponte, fomos caminhando até o Marco Zero, historicamente conhecido por ter sido o marco e ponto de partida de Recife, mas, para a maioria da população, é conhecido mesmo por comportar os shows e eventos de grande porte e gratuitos da cidade, como o carnaval.  Chegamos lá e fizemos o passeio de barquinho que atravessa até o Parque de esculturas de Brennand, artista pernambucano, famoso no mundo inteiro por suas cerâmicas pintadas à mão, uma por uma. 


pirâmide de cristal no fundo
É no Parque de esculturas que habita sua obra mais famosa: a pirâmide de cristal, mais conhecida pelos recifenses como pica de Brennand, por conta do seu formato fálicoO passeio vale a pena pela vista para a cidade do Recife, e, também, porque o parque é o limite entre o Rio Capibaribe e o mar. Se você olha pra frente, tem o rio, se olha pra trás, tem o mar quebrando nas pedras. Uma lindeza! O passeio custa R$5 reais por pessoa.


Saimos de lá com uma fome dos deuses e fomos almojantar no Mercado da Boa vista, opção perfeita pra quem quer comer bem e gastar pouco,além de conhecer um pouquinho mais da cultura local. Pedimos um prato de arrumadinho (para dois), comemos bastante, tomamos um refrigerante cada um e a conta deu R$15. Bom demais,né? Encerrado o passeio pelo Centro do Recife, deixamos o carro com meu pai (pois a continuidade do programa com certeza seria etílico) e partimos para Olinda.


calçada do Véio, Rua do Amparo
Chegamos lá, sedentos por uma calçada com cervejinha gelada, a pedida foi a Budega de Véio. Um lugarzinho que vende de tudo (quando eu falo de tudo, é de tudo mesmo!) Vende de ratoeira a petiscos. De sabão em pó a cachaças de diversas localidades. Edival, o véio, dono do estabelecimento, sabe mesmo como ganhar dinheiro! Pedimos então uma cerveja bem gelada e uma porção de queijo do reino fatiado na hora (pedido clássico no local, bem como salaminho) e ficamos apreciando o que Olinda tem de melhor: o clima.


Depois fomos dar uma volta pela cidade alta e chegamos, propositalmente, no Alto da Sé. É engraçado como ainda me impressiono com a vista que Olinda tem para a cidade do Recife. Lá do alto é tudo mais bonito e iluminado, chega dá gosto. 


Juntos, descobrimos uma lojinha super bacana e com uma variedade de cachaça que nos deixou em dúvida sobre qual levar. Provamos várias, de todos os tipos e Igor acabou levando a Sanhaçú. A bichinha é boa! Comprou também uma caixinha para guardar bebida, linda de viver, pintada em detalhes com os casarios de lá. E, pra completar, compramos um vinho pra tomar apreciando aquela vista! Mas antes, claro, comemos um acarajé que melhor do que no Alto da Sé, somente na Bahia mesmo e olhe lá! 


Pra encerrar a noite, fomos para a casa de Marina, terminar o vinho e papear na varanda mais deliciosa de toda Olinda!


varandinha delícia de Nina





2 comentários:

Namorado viajante disse...

Eita...

Voltei no tempo agora e revivi cada momento! Até mesmo os não relatados (para minha sorte), como o guardador de carros quase gritando: "Quê que é iiisso, meu patrão!?" :)

De fato, dentre tantos encantos igualmente encantadores, a gastronomia continuou marcando presença forte! Hum, deu fome...

carlinha disse...

Hahahahahaha levando bronca do flanelinha!