segunda-feira, maio 17, 2010

bem na mão ou o bem na mão


A cada dia me convenço mais que o coração do homem mora nas mãos.


Mãos que acariciam, amparam e dão adeus. Sim, é lá que ele habita e é bem no centro de cada uma.

As vezes transborda para os dedos e um pouco para os pulsos. Quando eu toco uma na outra - em cada detalhe - tenho certeza.



Repare nas mãos... elas nunca sabem onde pousar
Ampare as mãos, um dia você há de precisar
Apare as mãos para não se entregar
Prepare bem as mãos quando quiser amar

terça-feira, maio 11, 2010

Nosso lar


1. Pessoas dividindo o mesmo teto, as mesmas angustias e vibrações. Não apenas por obrigação, tenho a leve impressão que se cada um deles pudesse escolher os 4 membros pra compartilhar de toda essa loucura que é viver, ou melhor, que é viver nesse nosso mundo, teriam eles, se escolhido. Aquela casa, aquelas cores, aquele cachorro que mais parece gente. As molduras e blocos esculpidos com uma perfeição esquisita. Feitos pra se olhar quantas vezes o tempo permitir. Aquilo tudo me remete passado, um passado antigo e não velho. Pessoas sérias que por baixo da voz tensa, guardam um enorme coração. Guardar não é esconder. Eles não escondem, apenas guardam. Não existe o medo de ferir ou sair ferido, costumam ir até o fim. Por sorte sabem que o fim tem direito a perdão e amor. Por que aprenderam desde sempre que se precisam, que se amam, e,mais que isso, que gostam de sentir essas coisas. Ao contrário do que parece, naquela casa quase não havia espaço para festas e grandes comemorações. Conhecendo paralelamente cada um dos membros, que juntos formam uma família, fica quase impossível acreditar nisso. Mas era assim. Dizem que por terem uma luz tão forte cada um. Uma vibração tão potente, que juntos, não sabiam como administrar isso. Tudo intenso demais, tudo pra sempre ou nunca mais. Ora amor, ora dor. Mas a luz de cada um permanecia intacta. De toda forma, eles se escolheriam. Sim, se escolheriam. Por que o apesar das coisas fazia parte daquilo tudo. Sem os apesares e os pesares, não seriam eles quem são. Não seria ele o patriarca respeitado e admirado e nem ela um beija flor que dança por entre todos, em busca do entendimento. Não seria ele o doce garoto, responsável, protetor. Não seria ela a causadora de amor involuntário, de pulso. Enquanto um pesa o outro flutua, tem espaço pra tudo.

- Eles se completam, disse ela baixinho.

2. Tenho tanta propriedade pra falar dessa família que fico sem jeito. É tudo tão profundo, é tudo tão expansivo e detalhado. Cheio de retalhos, de emendas. Os corações foram costurados com fios de ouro várias vezes. É tudo tão tão, que fico sem saber como falar. Na verdade, eu sei que toda família é assim. Mas como tenho intimidade demais com essa, fica tudo maior. Principalmente quando visto de dentro, sem uma grandeangular pra me ajudar. Mas o que importa é onde tudo isso, toda essa loucura nos levou e nos transformou no que somos hoje. Cada um. Família precisa morar junto pra ser família?? Acho que o pai dos burros não entende que esse significado é obsoleto. Talvez eu precise inventar uma nova palavra para o meu estilo de família. Mas no final de tudo isso, tudo o que me restou foi uma imensa soma de afetos, maior do que quando eramos a familia do dicionário. Eu precisei da distância pra medir o tamanho do amor pela minha mãe. Foi quando conheci na pele e na vera o real sentido da frase "amor de mãe não se mede". E precisei da decepção pra saber que o que eu sinto pelo meu pai é mesmo amor. amor simplesmente por amar. O amor mais puro. Com meu irmão as coisas não mudaram muito. A saudade aumentou e ficou mais gostosa. Ele sempre vai ser meu exemplo. Eu continuo querendo ser ele quando crescer, o problema é que eu já cresci, os 4 anos de diferença já não contam como desculpa. O outro vai ser sempre o meu desafio. Ele tem medo de amar só por amar. Acho que ele precisa de porques, de explicações e motivos concretos. Eu achei que nossa história, por sí, já era um motivo. Tenho o resto da nossa vida pra conquistar isso ou tentar entender. E no meio disso tudo, ainda paguei a lingua. Sempre acreditei que não se ama a primeira vista. Pois eu amei alguém com uma rapidez recorde. Nunca amei alguém tão rápido em toda vida que nem minha sofia. Quando eu coloquei ela no braço pela primeira vez, ainda no hospital, senti uma coisa estranha. Uma vontade de chorar e de agradecer, assim o fiz.
Não é convencional, mas é essa a minha família.

3. No início, parecia estranho pensar que eu sou adulta. Pensar e agir como adulta. Ainda sei pouco sobre, mas tou aprendendo dentro de cada descontrole, de cada conversa, de cada dia. Pela primeira vez estou construindo uma família e não apenas fazendo parte como sempre foi. Não existe o pai, a mãe, os filhos, o marido e a mulher. Mas existe a gente e somos todos. O nosso casamento. O casamento dos três. Na verdade, o meu com vocês que cheguei de intrusa querendo fazer parte de pedaço do coração. Não quero fatiar um pedaço pra mim, não sou gananciosa, mas o pedaço que for, eu quero sincero. Acho que a gente conquista isso um pouco mais a cada dia. Nós três estamos nos preparando para o mundo. Parece besteira, mas algum dia, mais que hoje, a gente vai pensar no quanto isso foi importante. No quanto esse início de vida adulta e compartilhada foi decisiva para muitas outras coisas que venham a aparecer. Tem uma morena bonita que me disse que outra morena bonita tinha a fórmula da felicidade. Amar o defeito do outro. Ter a sabedoria de tentar mudar o que pode ser mudado e a de aceitar o que não pode ser mudado. Sempre achei que amar as virtudes é papel fácil demais. Mas nunca tinha pensado que amando os defeitos eu poderia ser feliz. Clarice que dizia que é na soma das incompreensões que se ama verdadeiramente. Vocês me fazem ter mais certeza a cada dia que essa fórmula é possível e é saudável.
Minha família. Minha primeira família, nosso lar.

quinta-feira, maio 06, 2010

Nove de maio antecipado. Ansiedade,sabe?


Eu não sei se vim falar de samba, de mãe ou de Ana. É que apesar de três coisas, vivem se misturando e me jogando em uma mandinga diferente. Coisa de gente. Aquele samba de partido alto, no Alto de qualquer lugar. Sempre eleva, é leve e faz prece, me aproxima de você. Mãe de mim, mãe do fundo. Fundo de um peito maior que barriga de mulher grávida. E ela vive grávida. Carrega o mundo dentro dela e vai soltando vez por outra, cheia de charme e amor. Mãe de mão, mãe dos olhos. Ela me enche de qualquer coisa a mais. Qualquer coisa que transborde e faça sonhar, qualquer tanto que faça crer em um mundo menos ordinário.


Um feliz dia, o teu dia. E, apesar de tantos quilômetros e um marzão separando nossos corpinhos, seremos sempre os três filhos: quatro amores em uma só canção.


Com todo aquele sentir e as caretinhas bregas de amor,


Maloca.

segunda-feira, maio 03, 2010

'E do meio do mundo prostituto, só amores guardei ao meu charuto'

'último conselho: Quanto mais devassidão no quarto, mais respeito e cerimônia na sala e na cozinha. Mas é preciso, repito, haver amor, sem amor o orgasmo causa sempre um imenso enfado misturado com tristeza"
- Se eu fumasse, decerto acenderia dois cigarros de filtro amarelo. Um atrás do outro, e, em seguida, arrumaria uma desculpa qualquer pra te mandar embora.
Só aturaria teu rosto pedindo bis quando de tão carente, te chamasse novamente.
(e o pior, você vinha) -

sexta-feira, abril 30, 2010

sobre endereços e cartas

Pessoas escrevem o que nem sabem, e, sem saber, continuam escrevendo. Juntando fonemas. Espremendo,colhendo,catando,por vezes inventando amor, afeto ou qualquer outro sentir materializado dentro de um papel. Um, dois, cinco. Folhas inteiras preenchidas de letras.A madrugada e a bebedeira passam. Muitas vezes nem tem bebedeira, só a loucura ou a perfeita sanidade. No outro dia o papel é rasgado. Isso acontece com a tal da Clara, da Joana,da Maria e até com o tal. Comigo não. Eu remeto, remeto sempre. Mas é preciso admitir, a pessoa que recebe corre o risco de ler excessos, de ler momentos. As vezes crio caso e histórias se elas por ventura ou aventura não existirem. Nem sei quantas vezes as palavras me conduziram e não eu a elas. Tenho necessidade disso, essa é a água que mata minha sede. E eu nem me importo com a repercussão que pode causar. Eu gosto que achem a mais ou a menos. Pra mim, a dúvida e o mistério moram na carta remetida, no bilhete enviado e não o contrário. E também, como é bom depois de anos poder pegar naquele papelzinho novamente e sentir um calor por dentro, um incomodo que elevará o pensamento por instantes que podem até durar um dia inteiro. Certa vez, depois de ter mandado uma dessas coisas que a gente escreve com medo de entregar, deixei claro logo depois do retorno:
"Queria ser a dona do acervo do mundo das coisas não remetidas. Imagine só a danação: cartas de amor,de ódio, desculpas e declarações, em várias linguas diferentes, com várias assinaturas distintas,letras opostas, cores de tinta e a força da mão no papel: uma leve, outra cruel."


Eu queria ser dona desse acervo o qual não faço parte.

quinta-feira, abril 29, 2010

fragmento de um todo

(...) e começa com o ingênuo apoio de uma perna na outra. Para dar continuidade, os braços fazem laço apertado, folgando de vez enquando, trazendo a noção de movimento e presença - eu tou aqui - A luz azul da Tv, sem que ninguém diga, vira programação secundária, mas é nela que a gente se assegura em ter uma razão para estar ali. As vezes usamos de mais coisas: Pipoca, chocolates, líquidos, filmes. Quanto mais coisa, mais o tempo é usado com desculpas. A aflição começa a aparecer junto com o rosto fugindo, fingido por tanta coisa e coisa alguma. Ou pelo rosto fingido, fugindo por tanta... A gente não percebe, mas de fora, pode-se notar a respiração forte percorrendo o pescoço com cheiro bom, dedos descobrindo costas por baixo do pano e o drible dos olhos. Os cabelos longos e emaranhados dificultam o recuo com o ombro e logo o desespero interno: Um correr não concreto.

sexta-feira, abril 23, 2010

sem título


É que tudo é sempre por um triz. Parece estranho, mas por vezes, eu bem que gosto dos nadas...

carla alencar

quinta-feira, abril 22, 2010

Vacina H1N1

O capeta entubado deslizando venenosamente pelo meu braço.

só pra descontrair (Fila do posto de saúde)

Mulher- 'ô moça, onde fica o final da fila?
carlinha (depois de uma breve olhada para o final) - "Err.. no final da fila"
mulher - "É, né? (riso sem graça)

sábado, abril 17, 2010

Impulso e reação

Essa semana, um amigo tava me dando aula sobre impulso e reação. É que eu tenho um pouco de problema em ser pega de surpresa (feliz ou triste) e fico sem saber como reagir. Bom, ele disse que o impulso é inevitável, mas que a reação pós susto pode ser controlada ou feita da forma certa. Eu fiquei sem entender pois se levei um susto, foi por justamennte não ser acostumada com aquilo, então, como fazer? Ele disse que precisa de uma auto-análise, usar os pensamentos de antes de dormir para isso, criando situações e saber como sair delas. Mais produtivo que ficar pensando em paixonites. Eu achei válido... Mas ai ele me pegou sem reação de novo, afinal, não sei qual a forma certa de reagir, aliás, existe fórmula certa? Ele me explicou que segundo alguém que ele estuda (que me escapou da memória agora), com o tempo, até o impulso pode ser controlado.

Pois é, pensando nesses pensamentos, percebi que sou o contrário disso. Consigo controlar o impulso e a reação fica toda doida.

é assim: impulso, de tão louco, fica no zero. E depois reação, reação, reação, reação. Quase sempre com mil falhas.

Acho que ainda preciso de muitas auto análises antes do sono pra aprender essas coisas,né?

sexta-feira, abril 16, 2010

alegria é isso!

Open bar da skol beats e todos estavam trajando branco.

Carlinha- Eita, tá atrás de tu!
T- onde?
carlinha - De branco,po!
T- E tá com uma skol beats na mão,né?
carlinha - ISSO!

hahahahahahahaha

quarta-feira, abril 14, 2010

Quanto mais merchan, menos merchan!

Eu tava aqui pensando: não é novidade que os programas de televisão e os apresentadores tiram a maior parte da renda com os merchandising. Ok, mas tem alguns que exageram! Cardinot, por exemplo, faz em média 15 merchans por programa. Tudo bem que o público dele vai continuar fiel e comprando no super mercado arco-íris de todo jeito, mas há limites. Nem todos tem o prestígio que ele. (nunca pensei que fosse colocar prestígio e cardinot no mesmo texto, mas é isso mesmo! o cidadão tem um prestígio que poucos tem. Já soube de vezes que os bandidos chegaram, chorando, se entregando pra ele (e não pra polícia)). Enfim, isso é pra quem pode,né? Antes que eu mude o titulo do post para Cardinot,voltemos ao foco: O fato é que se o programa tem anunciantes demais, o público começa a mudar de canal e a audiência cai. Dessa forma, com a pouca audiência, os produtos começam a sair do programa.

Então, qual a fórmula?

terça-feira, abril 13, 2010

[...]

(...) na verdade, foi feliz. A gente ficou horas em silêncio, só aproveitando alguma coisa que eu nem sei o nome. Vocês me entendem? Com o perdão de vocês, toda culpa se torna um fardo tão leve, tão leve, de forma que eu possa dizer que foi o melhor aniversário dos últimos anos. Por tudo. Por cada coisa.




'Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato outra — talvez por isso, quem sabe? Mas nenhum se perguntou. Não chegaram a usar palavras como "especial", "diferente" ou qualquer coisa assim. Apesar de, sem efusões, terem se reconhecido no primeiro segundo do primeiro minuto. Acontece porém que não tinham preparo algum para dar nome às emoções, nem mesmo para tentar entendê-las'. Caio f. Abreu

quinta-feira, abril 08, 2010

Volver

Ontem eu tive a certeza do que realmente significa isso. No último segundo do último minuto, abri um e-mail que nem uso, e lá estava! Palavras juntas, várias delas, querendo me fazer voltar ao banquinho e ao cheiro daquilo tudo, daquela paz e calmaria. Daquela coisa que lembra amor sem ser. Encanto, garganta. Uma semente bem cuidada.

O título do e-mail era "volver".

Pessoas retornam em épocas distintas, outras nem chegam a voltar. Então quando isso acontece, quando é possível se encontrar ao mesmo tempo, fazendo daquele banquinho o nosso telefone: a viagem acontece. Tão natural, tão leve. Que consigo ouvir o barulho da chuva, fininha, lá dentro
(já que fora não chovia).

E isso me fez lembrar saudade. A minha saudade anda diferente. Sempre tive saudade de coisas que não vivi, pior, de coisas que ainda vou viver, dos filhos que ainda nem tenho. Saudade do momento presente.

É assim: Tou vivendo alguma coisa nesse segundo que é tão boa, mas tão boa que já fico com saudade durante. Sempre foi assim, meio melancolia.

Agora mudou um pouco de sentido, virou coisa absurdamente boa. Virou dia a dia, eu sinto necessidade de sentir saudade. E é tanta gente e coisa e hora e tempo que vira um misto. Um misto quente, quentinho e gostoso. Eu não banalizei, apenas transferi de nome. Tou pra inventar uma nova palavra que signifique essa saudade convencional de tudo que fica daquilo que não ficou. Foi a maneira que achei de fazer de uma coisa que nem sempre é boa, feliz. Apenas feliz.

Minha vontade também é de inventar outra palavra para amor, mas ai já é conversa pra outro post!

Bom, por vez, saudade virou sentido, turbina e esperança.


segunda-feira, abril 05, 2010

Pra não perder o tom do afeto em palavra

Então fica combinado assim: Entre tantos combinados, eu sou o responsável por escrever sobre o não falável.

Sobre os entres, entrelinhas.

Os segredos e afins de uma estória que não aconteceu e nem vai.
Não vai para o mundo e nem pra você e nem pra mim.
Em mim, por mim. Talvez.

Tal
vez eu possa vir aqui, quem sabe, falar sobre o peso do teu braço e do teu sorriso.



A força de tua perna
E os olhos bem encaixados sustentando o firme arqueado

Os olhos que.

- É que tem rio fundo nele. Caminhos, ensejo quase vadio de mergulhar olho adentro, afora dos meus. Quase susto em um quase assalto. - que passa.

Eu também vim lembrar sobre os cinco minutos de abraço, o cheiro, a lua, carinho, a pele, respiração e a hora do tchau.

Hora que oscila entre bendita e maledita hora.

Vim falar sob, sub, sobre.

Sobre você.

segunda-feira, março 22, 2010

Urca


De noitinha
paredão
poema
pés balançando
no saculejo da cerveja
da praia
o barquinho
luz,
da vela
mulher morena
que passa
e fica
na Urca
nas casas
as ruas

o amor


Carla Alencar

domingo, março 14, 2010

dream a little dream of me


Essa cidade saudade me causa uma coisa estranha no dia de ir embora. Poema. Parece luto. Choro guardado no peito. Meus olhos ficam diferentes, eu sei que ficam. Abraço todo o Rio de Janeiro em um segundo, para sentir o tudo. Eu não consigo fechar os olhos. Eu não durmo só pra ter a certeza que tou respirando aqui mais uma vez. E o coração faz tum tum. Faz lembrança...

terça-feira, março 09, 2010

Um barril de chopp!



Esse lugar podia ser poeticamente chamado de barril de chopp ou de cerveja ou de brahma. Caramba, você não consegue passar um dia que seja livre dessa bendita!


Temperatura: 26 graus, mas chegou a 39 durante o dia! E eu fiz parte dessa tostação.


Ensolação? Alegria, é esse o nome.


sábado, março 06, 2010

O Rio é isso!


Hoje foi dada a largada! O sol decidiu abrir daquele jeito que é mais mormaço que sol de fato, mas já valeu. A água tava mais fria que o normal , também pudera, depois de dias no frio não podia ser diferente. A tarde fui no Centro, dei aquela velha volta e terminamos no teatro (no esquema do projeto que expliquei no post anterior a esse). Vi uma peça bonita, "O amante do girassol". Na verdade fiz tanta expectativa sobre ela que esperava mais, porém, não impediu que ganhasse o posto de bonita.

O fim da noite já estava chegando quando meu irmão ligou chamando para tomar uns chopps na lagoa. Como boa irmã obidiente, fui!

Definitivamente, o chopp da brahma é o melhor.

Isso é Rio de Janeiro!

Temperatura: 24 graus.

Ps- Como estou sem o cabo da máquina, assim que pegar com meu irmão (acredito que amanhã), eu posto foto para dar mais brilho aqui, mesmo que atrasado!

quinta-feira, março 04, 2010

Star Palco



Aqui no Rio existe uma associação de teatro, a Star Palco. Pagando uma mensalidade de $30, o associado recebe uma revista mensal com as melhores peças em cartaz, tendo direito a entrar de graça e com um acompanhante. Algumas peças tem 50% de desconto mas a grande maioria fica 100%. No final das contas você ganha uma média de R$ 240 reais em ingressos por mês. Bem que Recife podia fazer alguma coisa assim,né?


Hoje eu estreei, junto com mamãe, a revista de março, é tão boa a sensação de chegar na bilheteria e pegar meu ingresso assim, de graça! Assistimos "Sorria, você está sendo roubado", muito bom... me acabei de rir , um elenco de 60 atores e cheio de sacadas interessantes (e olhe que sou chata para comédia).


Bom, enquanto a chuva não passa, vou ao teatro todos os dias, amanhã tem mais! :)


Temperatura: 23 graus, tá melhorando!

quarta-feira, março 03, 2010

Rio 20 graus

Preparei minha mala cheia de shorts e camisetas por conta do calor que minha mãe e os noticiários não paravam de falar. Ela passou o mês de fevereiro contando que a maior diversão eram as filas de banco ou chegar duas horas antes nas consultas médicas para poder curtir o ar-condicionado (ela falou sério).
Quando bem chego, o tempo tá frio e 'com leves pancadas de chuva', parece que é até amanhã e a sorte é que viajei de calça jeans para "qualquer coisa", ainda bem,né?

Mas nada vai impedir o meu bronze do verão, afinal, tenho duas semanas para trazer o sol de volta. Agora é torcer!